quarta-feira, 18 de maio de 2011

Lutas: Krav Magá

Continuando, mais um trecho dessa incrivel Arte da Defesa pessoal, o Krav Magá. Algumas técnicas especias:

A utilização do bastão no Krav Maga começou já no início da década de 40, pelos grupos de defesa que lutavam pela independência do estado de Israel.  O uso de armas de fogo era proibido pelo mandato britânico que dominava a região nesta época, o que transformou o bastão em instrumento de defesa.
Diante deste quadro, foi criado no Krav Maga uma ramificação específica para o uso de bastão; técnicas de ataque e defesa para todas as circunstâncias; ataque desarmado contra bastão; bastão contra bastão; bastão contra fuzil e outros.
Na época, este conjunto específico de técnicas dos segredos do bastão dentro do Krav Maga foi chamado popularmente de "Kapap" . Os anos passaram e com a independência do estado de Israel, os bastões foram trocados por metralhadoras e os mesmos exercícios de bastão foram adaptados para o uso de fuzil. Em meados da década de 70, até o final da década de 80, o bastão reapareceria, desta vez nas mãos de cidadãos civis israelenses que precisavam se defender de terroristas armados com facas e armas de fogo pelas ruas que costumavam parar os carros nas estradas e matar os motoristas e todos os passageiros. Os cidadãos passaram a andar com cassetetes, bastões e até mesmo tacos de beisebol dentro dos carros.  
Era a volta da época do "Kapap". Por mais estranho que isso possa parecer, dada a sofisticação das armas de fogo atuais, o bastão ainda é eficiente em várias situações do nosso dia-a-dia. Sua figura ainda intimida agressores, pois ainda apresenta a imagem de força e poder nas mãos do usuário.
A Técnica de Uso de Bastão
A técnica do Krav Maga para a utilização de bastão foi elaborada com os mesmos princípios que deram base à criação da arte, o corpo humano, as leis da física, a objetividade e eficácia do golpe, a segurança do usuário e a simplicidade dos movimentos, tudo sendo acessível e eficiente para qualquer pessoa. As técnicas de bastão foram divididas em três fases.  
Na primeira se aprende a defesa de ataque de bastão vindo de toda e qualquer direção, estando a vítima de mãos nuas, sentado, deitado ou de pé.
Na segunda fase, já com o bastão nas mãos, se aprende como atacar e adquire-se intimidade com a arma, onde corpo e instrumento se integram e o bastão passa a ser uma extensão do braço. Aprende-se então como aumentar a resistência deste membro quando for necessário defender-se.  
A terceira fase é dedicada ao combate bastão contra bastão e o combate com o auxílio de bastão. Com base na física, os movimentos de ataque e defesa levam em consideração as linhas de força, como ela é transmitida, como absorver a força e o impacto na defesa e como aumentar o impacto no alvo a ser atingido. Seu comprimento é estudado para encurtar a distância no ataque e ampliar a área de defesa quando necessário, dirigindo o impacto sofrido para longe do corpo.
Estas técnicas se duplicam, dada a utilização de dois tipos de bastão: o curto, com cerca de 60cm, e o longo, variando de um metro a um metro e vinte, cada um com suas características próprias.

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