quarta-feira, 29 de junho de 2011

Lutas: Savate

Também conhecido como boxe francês, a savate usa ambas as mãos e os pés como armas, e contém elementos do boxe clássico, assim como agarramentos e elegantes técnicas de chutes.
O termo savate vem do francês “bota velha”, relativo ao calçado pesado usado durante as lutas. Originalmente, a savate era uma técnica desprezada, pois era empregada por malandros e ladrões em Paris e no norte da França, no início do século 19.
E foi durante o século 19 que a savate se transformou: de uma depreciada técnica de briga de rua para uma respeitável arte marcial. Michel Cassaux abriu uma escola de treinamento e começou ensinar uma versão mais civilizada da savate – sem golpes sujos nem cabeçadas. Mais tarde, um aluno de Casseux, Charles Lecour incorporou a arte inglesa do boxe à savate para criar o boxe “savate française”. O estilo desfrutou de grande popularidade mas quase se extinguiu durante a Primeira Guerra Mundial, quando muitos praticantes habilidosos da savate foram mortos durante o conflito. Hoje, esta arte marcial está ressurgindo novamente, e se espalhou além da França, para grande parte da Europa e também para os Estados Unidos.
Treinamento de savate
O foco da Savate é o pugilato e o treinamento para competições de “full-contact”. São permitidos apenas quatro tipos de chutes – o “chute-chicote”, o “chute-pistão”, o “chute de sola” o “chute-rasteira” – e três tipos de socos – golpe normal, golpe cruzado e gancho. A maioria dos chutes são usados tanto para o ataque quanto para a defesa. Todos os métodos de chute da savate podem ser empregados para golpear um adversário e desequilibrá-lo, tornado-o vulnerável para os golpes seguintes.
O nível do praticante é exibido nas cores das luvas de boxe. Quanto um praticante atinge o nível da luva dourada – o equivalente à faixa preta no caratê.

Fonte:DiscoveryChannel

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Preciso de proteína! qual suplemento escolher?

Mais uma vez vamos dar um tempinho com as matérias sobre lutas.Hoje vamos passar mais informações de primeira pra você!
Você que quer começar a tomar proteínas mas não sabe qual suplemento escolher...
Aí vai algumas dicas do Rodolfo Peres, um ótimo nutricionista!
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A relação entre o treinamento de musculação e uma adequada ingestão protéica já está bem estabelecida. No entanto, devido às poucas opções de alimentos fonte de proteína disponíveis, a suplementação alimentar acaba sendo praticamente inevitável para aqueles que levam uma rotina de treinamento mais intensa. Na década de 70, essa suplementação era realizada basicamente com claras de ovos desidratadas. Na década de 80, além da albumina, a proteína de soja e alguns compostos de aminoácidos também foram muito utilizados. Quando eu iniciei meus treinamentos de musculação, bem no início dos anos 90, a albumina ainda reinava no mercado, mas já se começava a falar em whey protein.

Sempre recomendo para meus atletas e pacientes que a grande maioria da ingestão diária de proteínas deve ser proveniente de fontes alimentares como: carnes vermelhas magras, aves, peixes, frutos do mar, ovos, derivados do leite e soja (em alguns casos). No entanto, em algumas situações (imediatamente antes ou após o treino), a utilização de suplementos alimentares pode proporcionar maiores benefícios – como a velocidade de absorção, por exemplo. Além de momentos em que a ingestão de um alimento sólido torna-se complicada (ou você comeria um filé de peito de frango na frente do seu chefe em uma reunião bem no meio da tarde?).

Nos dias atuais, temos uma grande variedade de suplementos protéicos disponíveis no mercado. Isto é fantástico, mas de nada adianta essa grande oferta, se não houver um consumo adequado desses produtos. Neste artigo iremos discutir os suplementos protéicos mais comuns e como poderiam ser utilizados.


Whey protein

Sem dúvida a whey protein é o suplemento mais vendido atualmente. Todo esse destaque é merecido, visto que essa proteína, proveniente do soro do leite, apresenta efeitos positivos no combate de alguns tipos de câncer, ação antioxidante (glutationa - excelente para otimizar o processo de recuperação), estimula a síntese protéica (rica em leucina), dentre outros efeitos.

Um benefício da whey protein não muito comentando e muito importante, seria a capacidade de aumentar o fluxo sanguíneo para os músculos. A whey contém peptídeos que inibem certa enzima (ACE) que possui ação vasoconstritora. Isto proporciona um maior fornecimento de nutrientes, hormônios anabólicos (GH e testosterona) e oxigênio para os músculos durante o exercício. O resultado seria uma melhor performance durante o treinamento e uma ótima recuperação/regeneração após.

Devido a sua capacidade de ser absorvida rapidamente, os melhores horários para o uso de whey protein seriam: desjejum, logo antes e logo após o treino. Dentre as formas desse suplemento encontradas no mercado (concentrada, hidrolisada, isolada, isolada micro particulada), a hidrolisada e a isolada micro particulada são as que possuem a maior velocidade de absorção.


Caseína micellar

Cerca de 80% da proteína do leite é caseína. Possui grande concentração de glutamina, que possui inúmeros benefícios para um indivíduo engajado em um treinamento intenso, fortalecendo o sistema imune e estimulando a síntese protéica. A caseína é conhecida pela sua velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein, sendo perfeita para ser utilizada como complemento protéico de refeições intermediárias e antes de dormir. Alguns estudos apresentam benefícios em utilizar caseína micellar em conjunto com whey protein imediatamente após o treino. Inclusive alguns bodybuilders de sucesso, vêm utilizando essa fórmula e afirmam obter grandes resultados.


Proteína do leite isolada

Este suplemento (milk protein) apresenta os benefícios protéicos do leite (caseína e whey protein), com remoção de praticamente toda lactose e gordura encontradas no leite. Fornece geralmente cerca de 85% de proteína, apresentando uma velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein. Portanto, é uma excelente escolha para ser utilizada nas refeições intermediárias e antes de dormir.


Proteína da carne em pó

Embora possa parecer estranho, os suplementos a base de proteína da carne bovina possuem uma rápida absorção. É removida toda a gordura da carne, restando os aminoácidos e outras substâncias interessantes, como a creatina. São ótimas opções para quem possui intolerância à lactose e/ou outras substâncias presentes no leite de vaca. Devido à capacidade de rápida absorção, é uma boa alternativa para ser utilizada no desjejum, logo antes e logo após o treinamento.


Proteína da clara do ovo - Albumina

Apesar de já ter tido seus anos de glória, a albumina ainda pode ser muito bem utilizada, visto seu alto valor biológico. A albumina é rica em BCAAS e em arginina, auxiliando respectivamente na síntese protéica e no estímulo a produção de óxido nítrico. A clara do ovo contém mais de 40 diferentes tipos de proteína, mas cerca de 55% é albumina. Possui uma absorção mais rápida do que a caseína micellar e mais lenta do que a whey protein. Pode ser muito bem utilizada nas refeições intermediárias e/ou antes de dormir (com caseína). A albumina é muito conhecida por seus efeitos quanto ao aumento da flatulência. Uma sugestão seria mastigar muito bem os alimentos se estiver usando essa suplementação. Com isto, a ingestão de ar reduziria consideravelmente. Como tudo que entra, tem que sair... Bom, façam o teste e verão que funciona.


Proteína da soja

Muitos adeptos da musculação simplesmente desprezam a proteína de soja devido à presença de fito estrógenos, com o medo de reduzir a produção endógena de testosterona. Diversos estudos já comprovaram de que esta relação é uma falácia. A proteína isolada de soja é uma excelente fonte protéica, inclusive do aminoácido arginina. Este aminoácido auxilia nos níveis de óxido nítrico e hormônio do crescimento.

Também possui uma excelente concentração de antioxidantes. Em períodos de redução da gordura corporal, a proteína isolada de soja apresenta um ótimo papel, visto que apresenta um auxílio no controle do apetite e melhor ajuste dos hormônios tireoidianos. Apresenta velocidade de absorção mais lenta do que a whey protein e mais rápida do que a caseína. Alguns estudos demonstram que sua utilização pode ser bem útil em conjunto com a whey protein tanto no período pré como no período pós treino. O uso no período pré-treino se justificaria devido à presença de arginina e o uso no período pós-treino devido à presença dos antioxidantes. Uma outra dica seria o uso de proteína isolada de soja em conjunto com caseína micellar e albumina nas refeições intermediárias, fazendo portanto, um mix protéico da mais alta qualidade.

Como vimos, temos ótimas opções de suplementos protéicos disponíveis no mercado. Tudo irá depender da necessidade, características da dieta e disponibilidade financeira. Lembre-se que grandes campeões do passado como Arnold Schwarzenegger, Sergio Oliva, Franco Columbo, Frank Zane, dentre outros, não possuíam toda esta variedade a disposição e mesmo assim conseguiram resultados fantásticos! O grande determinante do sucesso ainda é a determinação de cada um! Para evitar um uso inadequado da suplementação alimentar, busque sempre orientação com um nutricionista esportivo.


Nutricionista Rodolfo Peres

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Lutas:Sambô

Sambô (forma brasileira) ou Sambo é um arte marcial russa, criada na antiga União Soviética. É muito semelhante em alguns aspéctos, ao Jiu-Jitsu, pois compreende em suas técnicas o uso de controles, chaves e torções, além de golpes traumáticos (chutes e socos). O Sambo é dividido em duas modalidades. A desportiva, que prevê apenas as técnicas de grappling (luta agarrada), e a de combate, que é praticada também com golpes de Striking. Esta arte marcial tornou-se muito conhecida no mundo, por Fedor Emelianenko, campeão dos pesos pesados do Pride. É considerada pela Federação Internacional de Luta Amadora (FILA) uma das quatro principais formas de wrestling amador praticadas no mundo nos dias de hoje, as outras três sendo o Judo Wrestling, o Freestyle wrestling e o Wrestling Greco-Romano.

http://www.youtube.com/watch?v=fBjin8zNUWc&feature=player_embedded

Fonte:BlogDesporto

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dia Universal Olímpico

Dando uma pausa nas matérias sobre lutas...
Você sabia que ontem foi o Dia Universal Olímpico?

Há mais de três mil anos, os gregos inventaram os jogos olímpicos. Conta a lenda que, certo dia, Hércules, filho de Zeus, o deus supremo, matou um homem.
Arrependido, ele criou as Olimpíadas para pedir perdão ao pai e aos deuses do Olimpo.
As Olimpíadas eram realizadas de quatro em quatro anos.
Os gregos exibiam suas habilidades nos jogos e agradeciam a Zeus e aos deuses do Olimpo, em quatro grandes festas. O primeiro registro dessas festas data de 776 a.C.
O resgate dos jogos olímpicos foi idéia de um educador francês, o barão Pierre de Coubertin (1863-1937). Provavelmente, é dele a famosa frase "O importante não é vencer, é competir", com a intenção de contribuir para a confraternização entre os povos. Em 1894, Coubertin criou, juntamente com representantes de 15 países, o Comitê Olímpico Internacional (COI). Em 1896, foi realizada a primeira Olimpíada da era moderna, em Atenas.
Coubertin e o COI criaram para as olimpíadas várias regras e símbolos usados até hoje. A bandeira olímpica tem cinco anéis que representam os continentes, entrelaçados sobre um fundo branco; é o símbolo da integração dos povos e traz o lema olímpico:
"Citius, Altius, Fortius" (mais rápido, mais alto, mais forte).
Para reviver o espírito dos jogos gregos, criou-se a tradição da tocha olímpica.
Foi também idéia de Coubertin a cerimônia de premiação depois de cada prova, em que os atletas ganham medalhas de ouro, prata e bronze.
A tradição de escolher um mascote para representar os jogos olímpicos começou nas Olimpíadas de Munique, em 1972, com a criação de Wald, um cão bassê. Nas Olimpíadas de Montreal, em 1976, o mascote foi Amik, um castor. O mais simpático foi o ursinho Misha, símbolo das Olimpíadas de Moscou, em 1980. Nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, a mascote foi Sam, uma águia pintada com as cores dos Estados Unidos. Para as Olimpíadas de Seul, em 1988, foi escolhido o tigre macho Hodori e a tigre fêmea Hosumi, representantes da espécie típica da fauna local, ameaçada de extinção. Nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, foi a vez do cachorro Cobi, de raça desconhecida. A mascote das Olimpíadas de Atlanta, em 1996, não agradou muito, porque era um bicho imaginário muito estranho chamado Izzy, criado por um artista plástico. Nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, os mascotes oficiais foram: Olly (um pássaro), Syd (um ornitorrinco) e Millie (uma equidna). Nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, os bonecos Phèvos e Athenà simbolizaram a igualdade e a fraternidade que devem existir no mundo.
O programa dos Jogos Olímpicos limitou a um máximo de 28 esportes, 301 eventos e 10 500 atletas.
Ano que vem teremos Olimpíadas em Londres e em 2016 é a vez do Rio!!!
Fonte:Paulinias e Wiki

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Lutas:Vovinam

As artes marciais vietnamitas desenvolveram-se sobretudo num contexto de defesa aos ataques estrangeiros recebendo, simultaneamente, influências da ocupação estrangeira, sobretudo dos chineses. Ao longo de vários séculos com lutas civis, mudanças de dinastias, conquistas estrangeiras e guerrilhas variadas os mestres de artes marciais de origem vietnamita utilizaram os conhecimentos que possuíam das artes marciais chinesas e desenvolveram uma forma única e particular de arte marcial. Estas artes marciais eram utilizadas pelos reis vietnamitas no treino das suas tropas e na defesa nacional contra as invasões e eram chamadas de Viet Vo Dao.
O Vovinam é uma das vertentes de Viet Vo Dao que começa ensinando os participantes a controlarem sua personalidade pois é uma arte marcial que necessita de muita disciplina.Os professores ensinam além de auto-defesa o uso de armas e acrobacias porque o uso de golpes envolvem muitos saltos e chaves de perna e geralmente a melhor forma de se sair menos prejudicado é caindo.
Os 5 princípios do Vovinam são:
Velocidade, Altura, Tenacidade, Precisão e Força.
Fonte:VovinamEspanha, Wiki, VovinamVietvodao.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Treino Musculação e Lutas no mesmo dia... O que fazer com a Dieta e Suplementação?

Dando novamente uma pausa nas matérias sobre estilos de lutas. O nutricionista Rodolfo Peres responde uma pergunta muito comum: "Treino musculação e lutas no mesmo dia, oque fazer com a minha dieta e suplementação?":

É cada vez mais comum encontrarmos praticantes de luta que complementam seus treinos com musculação visando otimizar a performance; e também praticantes de musculação que complementam seus treinos com luta, devido ao prazer que estas atividades proporcionam e/ou visando aumentar o gasto energético.

Algumas pessoas possuem a condição de intercalarem um treino de luta com um treino de musculação, evitando a prática das duas modalidades no mesmo dia, mas em muitos casos, principalmente em se tratando de atletas competitivos, acaba sendo inevitável a realização das duas atividades no mesmo dia.

Sem dúvida, nessas condições, o processo recuperativo é de extrema importância, sendo que a nutrição exerce papel fundamental neste aspecto. A periodização logicamente é fundamental, sendo que quando temos um intervalo de pelo menos 6 horas entre a atividade acessória e a atividade principal (que variará de acordo com cada indivíduo e seus objetivos), o processo é facilitado, mas muitas vezes temos que trabalhar de acordo com a disponibilidade de horário do indivíduo.

Algumas considerações gerais devem ser respeitadas na dieta, como por exemplo, garantir um ótimo aporte de nutrientes antioxidantes (vitamina C, vitamina E, selênio, bioflavonóides, ácido alpha-lipóico, etc); uma adequada alimentação/suplementação pré e pós treino; além de manter uma alimentação adequada ao longo do dia, respeitando um fracionamento adequado entre as refeições.

No dia a dia de prática clínica trabalhando constantemente com pessoas nessas condições, sempre observo algumas dúvidas similares entre os atletas/esportistas, as quais tentaremos elucidar neste artigo com algumas dicas.

1º treino no período da manhã e 2º treino no período da tarde

Essa seria uma ótima configuração, especialmente se os dois treinos mantiverem um espaço temporal de 6 horas entre eles. Desta forma, conseguiríamos 1 ou 2 refeições antes do 1º treino e outras 2 ou 3 refeições entre os treinos. A suplementação sugerida seria aquela específica para as atividades.

* Exemplo qualitativo de suplementação para um indivíduo não atleta com treinamento de intensidade moderada


Primeiro treino (musculação com duração de 40 minutos)

Logo antes: Maltodextrina + whey protein com água
Durante o treino: apenas água
Imediatamente após o treino: whey protein + dextrose + creatina com água

Segundo treino (luta com duração de 90 minutos)

Logo antes: repositor energético rico em eletrólitos com água
Durante o treino: respositor energético rico em eletrólitos com água
Imediatamente após o treino: repositor energético rico em eletrólitos + whey protein com água

1º treino logo cedo e 2º treino no fim da noite

Nesse caso, o atleta deveria se preocupar com a ingestão de carboidratos logo depois do treino da noite (além da suplementação pós-treino), visando não acordar com as reservas de glicogênio totalmente depletadas. Antes do treino logo pela manhã, deve-se objetivar uma alimentação rica em carboidratos e proteínas de rápida absorção. O uso de maltodextrina (em atividades com duração inferior a 1 hora); ou um repositor energético rico em eletrólitos (em atividades com duração superior a 1 hora) seria recomendado neste 1º treino. Após os 2 treinos, a suplementação (no mínimo) com proteína e carboidrato de rápida absorção (whey protein e dextrose) teria grande auxílio no processo recuperativo. Lembrando que esses suplementos sempre deveriam ser dissolvidos em água visando acelerar a velocidade de absorção.


* Exemplo qualitativo de suplementação para um indivíduo atleta com treinamento de intensidade elevada


Primeiro treino (luta com duração de 120 minutos)

30 minutos antes: arginina AKG
Logo antes: repositor energético rico em eletrólitos BCAAS com água
Durante o treino: repositor energético rico em eletrólitos com água
Imediatamente após o treino: whey protein + repositor energético rico em eletrólitos + BCAAS + creatina + glutamina com água

Segundo treino (musculação com duração de 50 minutos)

30 minutos antes: arginina AKG
Logo antes: maltodextrina + whey protein + BCAAS com água
Durante o treino: somente água
Imediatamente após o treino: dextrose + whey protein + glutamina + BCAAS + creatina com água

Os 2 treinos em sequência

Esta é a configuração mais comum para aqueles indivíduos que não possuem a disponibilidade de tempo para irem até a academia duas vezes no mesmo dia. Neste caso, a nutrição exerce papel fundamental para garantir a performance, principalmente na segunda atividade. Novamente, a suplementação alimentar é de grande valia, pois precisamos fornecer nutrientes sem proporcionar um retardo no processo digestivo, o que atrapalharia em grande magnitude a performance. Já antes do primeiro treino, recomendaria o uso de algum repositor energético rico em eletrólitos (considerando que o tempo total em atividade física será superior a 1 hora). Entre as atividades, uma suplementação novamente com um repositor energético rico em eletrólitos, associado com uma proteína de rápida absorção (whey protein) é uma ótima ideia visando manter os níveis de glicogênio e evitar o catabolismo e queda na performance. No término do segundo treinamento, uma suplementação imediatamente após com proteína de rápida absorção (whey protein) associada de carboidratos de rápida absorção (dextrose) se faz necessária visando otimizar o processo recuperativo, pensando inclusive já no treinamento do dia seguinte.


* Exemplo qualitativo de suplementação para um indivíduo não atleta com treinamento de intensidade moderada

Primeiro treino (luta com duração de 60 minutos) seguido pelo segundo treino (musculação com duração de 40 minutos)

Logo antes do 1º treino: repositor energético rico em eletrólitos + BCAAS com água
Durante o 1º treino: repositor energético rico em eletrólitos com água
Entre os treinos: respositor energético rico em eletrólitos + whey protein + BCAAS com água
Durante o 2º treino: somente água
Imediatamente após o 2º treino: whey protein + dextrose + creatina + glutamina + BCAAS com água

Vale lembrar que assim como em qualquer outro aspecto, a individualidade biológica deve ser considerada. Os exemplos acima expostos servem apenas como uma direção e não devem ser vistos como uma prescrição. Não existe receita ou regra que se aplique para todos! Um programa nutricional totalmente direcionado para as necessidades de cada indivíduo e seu respectivo treinamento deve sempre ser elaborado pelo seu nutricionista esportivo.


Nutricionista Rodolfo Peres

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Lutas: Kali

O Kali teve sua origem nas Filipinas há mais de 1500 anos. O desenvolvimento dessa arte sofreu influência de outros povos, como os hindus, chineses, indonésios e espanhóis. Hoje em dia ainda é ensinado para as tropas filipinas como meio eficiente de defesa e ataque.
O iniciante em Kali, primeiramente aprende a utilizar armas como bastões e facas. E somente depois aprende a luta desarmada. Em outros estilos geralmente ocorre o inverso.
O ensino das técnicas básicas é tradicionalmente simplificado. Com um tempo limitado para ensinar, somente as técnicas que se provaram eficazes em batalha e que podiam ser ensinadas em massa sobreviveram ao tempo. Isto permitiu que habitantes de vilas, que geralmente não eram soldados, se protegessem de outras vilas, bem como de invasores estrangeiros. A filosofia da simplicidade persiste até hoje, e é a base das artes marciais filipinas.

Devido a essa metodologia,o Kali é erroneamente considerado arte de luta "simples". No entanto, esta simplicidade refere-se somente a sua sistemática, não a sua eficácia. Ao contrário, por trás dessas técnicas básicas, reside uma estrutura bastante complexa e refinada de técnicas, as quais leva-se anos para dominar completamente.
Praticantes dessas artes são notadamente reconhecidos por sua habilidade em lutar com armas ou desarmados intercaladamente. A maior parte dos sistemas incluem lutas com uma grande variedade de armas, combates em pé, chaves e projeções, e quaisquer outras técnicas necessárias para complementar o treino de um guerreiro nos velhos tempos das lutas tribais. Talvez, o único grande campo ao qual não foi dada a devida atenção, tanto no passado, quanto atualmente, seja o das lutas em cooperação. Existia um sistema filipino de primeiros socorros, cura e medicina herbal que era tradicionalmente ensinado paralelamente à eskrima, mas desapareceu com o passar dos anos.

Na maioria dos sistemas, técnicas armadas e desarmadas são desenvolvidas paralelamente, por meio de um sistema de treinamento projetado para desenvolver seus aspectos comuns. As variações mais comuns são a do bastão simples, a de dois bastões, e a de espada/bastão e faca. Alguns sistemas são conhecidos por se especializarem em outras armas, como o chicote e o cajado.

De todas as armas citadas anteriormente, algumas delas possuem variações exclusivas para serem utilizadas na prática do kali, tais como a kerambit, o barung e o canivete butterfly, um tipo de faca muito peculiar, que passou a ser característico da eskrima moderna.
O rattan, madeira derivada do bambu, muito facilmente encontrado nas Filipinas, é o material mais utilizado na fabricação de bastões e varas de treino. São resistentes e têm boa durabilidade, leves, e com boa resistência ao fogo. São quebrados somente sob situações extremas, e não soltam lascas como outras madeiras, sendo assim ferramentas seguras de treino. Este aspecto também os tornam úteis na defesa contra lâminas.

Vale a pena observar que o kali foi usado em vários filmes: Identidade Bourne, Supremacia Bourne, Ultimato Bourne, Blade, Caçado, Força em Alerta, Duna, Operação Dragão e Jogo da Morte.

Fonte:RuiNelson, Kombato e Wiki

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Suplementos Alimentares – Por que precisamos deles?

Aproveitando a pausa que fizemos nas matérias sobre lutas, hoje falaremos sobre Suplementos Alimentares.


Quem pode usar suplemento? Somente atletas devem utilizá-los?

Muitas pessoas têm dúvidas quanto a isso. De fato, existem produtos associados diretamente à atividade física devido a seus efeitos ergogênicos, tais como: creatina e/ou cafeína. Mas a maioria dos suplementos alimentares, como os pós protéicos e/ou refeições líquidas, na verdade, se consiste em uma forma mais prática no consumo de nutrientes importantes para nossa saúde. Podemos até ousar em dizer que grande parte dos suplementos poderiam ser classificados como alimentos em pó.

Uma pessoa, mesmo que sedentária, não poderia fazer uma refeição líquida rica em proteínas, adequada em carboidratos e pobre em gorduras, como uma prática opção de lanche da tarde? Muito melhor do que a usual coxinha com refrigerante ou do que o pão francês com mortadela com refrigerante, não é mesmo? Um idoso que apresenta dificuldade na obtenção de proteína por meio da dieta, devido à dificuldade no processo de mastigação, não poderia enriquecer uma ou duas refeições do seu dia com proteína em pó? Ou precisa ser atleta para isso? Melhor um adolescente levar uma barra protéica para o colégio ou comer um salgado de salsicha acompanhado de suco artificial cheio de açúcar?

Vários suplementos podem ser utilizados para complementar a alimentação, fornecendo uma maior gama de nutrientes com grande praticidade. Em nosso dia-a-dia repleto de obrigações, fica muito difícil se ter à disposição alimentos frescos nos horários exatos.

Como assim? Como podemos dizer que suplementos são alimentos em pó! O alimento não é natural e os suplementos são “artificiais”?

Vamos pensar um pouco na nossa história, tomando como exemplo um alimento comumente encontrado em nossas refeições: o milho.

Um campo cultivado com milho, ou com qualquer outro produto agrícola, é tão manufaturado ou fabricado pelo homem quanto um suplemento. O milho é o resultado da propagação, pelos seres humanos, de uma série de mutações genéticas aleatórias que o transformaram de uma simples erva num estranho e gigantesco mutante que não pode mais sobreviver na natureza sozinho. O milho é descendente do teosinto, um capim silvestre nativo na região do México. As duas plantas parecem muito diferentes, porém, algumas mutações genéticas foram suficientes para transformar uma na outra. Hoje, para que o pé de milho cresça, os grãos devem ser manualmente separados do sabugo e plantados a uma distância suficiente uns dos outros – algo que somente seres humanos podem fazer. O porquê de tudo isso? Simplesmente para melhorar sua conveniência, o mesmo processo hoje feito com os suplementos alimentares.

Essa explicação também é válida para o arroz e o trigo, só para citar outros alimentos que não são “naturalmente” encontrados na natureza.

Por mais que gostemos de pensar na agricultura como uma atividade natural, há 10 mil anos ela era uma estranha inovação. Para caçadores/coletores da Idade da Pedra, campos cuidadosamente cultivadosseria uma visão inusitada.

O cultivo de terras é um projeto tão tecnológico quanto biológico. E no grande plano da existência humana, as plantações agrícolas são invenções muito recentes. Se os 150 mil anos de existência dos seres humanos modernos fossem transformados em uma hora, somente nos últimos quatro minutos e meio eles teriam começado a adotar a agricultura, e ela só teria se tornado o meio dominante de subsistência no último minuto e meio. A troca operada pela humanidade entre a procura de alimentos e a lavoura, de um meio natural para um meio tecnológico de produção de alimentos, foi recente e repentina. Os seres humanos primitivos subsistiam de plantas coletadas e de animais caçados na natureza.

Outro exemplo clássico são as cenouras.

Não são “naturais”?

Originalmente, apareciam nas cores púrpura, branca e amarela. A cenoura laranja, que é hoje sinónimo de “cenoura”, foi desenvolvida na Holanda, tributo ao príncipe Guilherme I de Orange (“orange" = "laranja"), pasmem vocês.

Portanto, para muitas pessoas, quando se fala em suplemento alimentar, parece que estamos falando de algo medicamentoso, específico e que deve ser usado com grande cuidado. Mas a maioria dos suplementos alimentares é tão “natural” quanto o milho ou a cenoura.

Ao meu ver, assim como nos Estados Unidos, produtos como whey protein, caseína, maltodextrina, mix protéicos, refeições líquidas, deveriam ser vendidos em supermercados, nas conveniências dos postos de gasolina, lanchonetes, ou seja, estar à disposição de toda a população.

O suplemento alimentar não é algo tão complexo quanto parece. Ele pode ser a solução para vários erros alimentares de diversas pessoas, inclusive para quem não pratica atividade física. Como exemplo, podemos citar o RX Pro da Probiótica, no qual quatro medidas do produto equivale a aproximadamente 100 gramas de batata doce e 200 gramas de peito de frango. Ou ainda, podemos citar a albumina em pó, na qual uma colher de sopa equivale a quatro claras de ovos.

Do outro lado da moeda, temos aqueles indivíduos que acreditam no suplemento como algo milagroso, que irá proporcionar um físico maravilhoso dentro de dias, o que não é verdade.

Lembrando que de nada adianta ter a disposição os melhores suplementos se não existe informação para seu uso. Consulte sempre um nutricionista a fim de obter as informações necessárias quanto à adequação de uma eventual suplementação na sua rotina dentro de suas reais necessidades.
Nutricionista Rodolfo Peres.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Dia do Tenista.

Novamente daremos uma pausa as matérias sobre lutas, hoje faremos a pausa pois comemoramos o Dia do Tenista !
Desejamos os parabéns para todos que praticam este esporte !


História e Evolução do Tênis:


Considerado por muitos um esporte elitista, o tênis teve seu princípio no século XIII, ensinado pelos italianos, aos franceses. O nome deriva de um jogo parecido, praticado na França com o nome de tenez.
Pouco depois, os franceses o chamaram de jogo da palma, pois, não havia raquetes e os atletas usavam as mãos para golpear as bolas. Quase um século depois, o jogo chegou à Inglaterra onde deu seu grande avanço, até então.
Chamado de real tennis era jogado com uma raquete pesada e em locais fechados, semelhantemente ao Badminton. Só em 1873, foi que Walter Wingfield, conhecendo o real tennis, estabeleceu regras ao jogo, transferindo ao ambiente aberto e colocando uma rede, dividindo o campo de jogo. Rapidamente, o jogo difundiu-se e virou febre em vários estados norte-americanos.
Quatro anos mais tarde, o campeonato, que viria a ser o mais elegante do mundo, foi disputado pela primeira vez. A grama de Wimbledon – bem mais irregular – foi usada inicialmente por atletas ingleses.
Alguns anos dali, a grama do subúrbio de Londres viria a tornar-se uma competição internacional.
Depois disso, a disseminação do esporte foi feita de maneira natural. Já no século XX, a América do sul teve contato com a novidade, especialmente o Brasil, que revelara anos depois, Maria Ester Bueno, a mulher mais vitoriosa em gramas londrinas do século.
Na história recente do esporte, foi criada a associação dos tenistas profissionais, órgão responsável por obter o ranking dos atletas, organizar o calendário e defender os interesses dos atletas.
Atualmente, o calendário conta com quatro grandes torneios, os chamados Grand Slams, sendo eles: Australian Open, Roland Garros, Wimbledon, US Open. O primeiro é disputado em quadra rápida, o francês no saibro, o inglês na grama e o americano também em quadra rápida.
Além de torneios individuais, existem as competições de duplas e a disputa entre países na chamada Copa Davis. Potências no esporte disputam o posto de melhor do mundo.
Como destaques, podemos citar o americano Pete Sampras, cinco vezes campeão do Grand Slam inglês; André Agassi, considerado por muitos o mais completo da década passada; Roger Federer e Rafael Nadal.
No feminino, não há como não citar as irmãs Serena e Venus Willians, destaques absolutos dos diversos abertos pelo mundo, além da russa Maria Sharapova, tida como a mais bela e eficiente atleta.
Por fim, fica a menção aos brasileiros Fernando Meligeni, Gustavo Kuerten e Thomaz Bellucci, como destaques masculinos desse esporte milionário que conta com a popularidade de muitos e com jogadas de tirar o fôlego.
Fonte:ZoomEsportivo

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Lutas: Hapkidô

O Hapkidô ou Hapkido é uma arte marcial coreana especializada em defesa pessoal, e aprendizado de técnicas de socos, chutes, rolamentos, escapes, esquivas, torções, técnicas de alongamento e respiração, além de englobar técnicas com armas diversas como bastões, espadas, bengalas, facas, leques. Essa arte marcial também ensina seus praticantes a auto defesa com praticamente qualquer objeto.
Além de tecnicas de luta, o faixa preta em Hapkido é um Terapeuta, pois o Hapkido tem em seu treinamento o conhecimento de pontos de acupuntura e massagem, pontos que são utilizados em tecnicas de imobilização causando muita dor no adversário, mas que tambem são utilizados em tratamentos e terapias.

Treinamento de Hapkido.

O treinamento de hapkido é vigoroso e exigente. Uma típica sessão de treinamento inclui prática técnica, exercícios no chão, prática solitária, pugilato e exercícios para desenvolver a energia interna. Isso inclui golpes suaves ou fortes, e técnicas de imobilização derivadas do aikijutsu. O treinamento acontece em um “dojang“.
O hapkido se tornou uma das artes marciais mais populares do mundo. Normalmente, é praticada por forças policiais ou militares como parte de seu treinamento de auto-defesa, e os estudantes de tae kwon freqüentemente aprendem hapkido para complementar seu currículo. Os instrutores de tae kwon normalmente são graduados também em hapkido.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Descubra os Benefícios do Treinamento ao Ar Livre !


Aproveitando a semana do meio-ambiente e o dia do meio-ambiente (domingo), daremos uma pausa nas matérias sobre lutas e falaremos um pouco sobre os benefícios do treinamento ao ar-livre.


Muitas pessoas deixam de se exercitar porque ficam cansadas da rotina de treinos dentro das academias. Outras nem se arriscam a iniciar um programa de exercícios físicos porque não suportam a idéia de se exercitar dentro de um ambiente fechado.
Levar sua sessão de exercícios cardiorespiratórios para um ambiente ao ar livre pode ser a solução para você renovar sua motivação e desafiar a si mesmo a atingir um melhor condicionamento físico. Há infinitas possibilidades de treinamentos cardiovasculares se você quiser mudar um pouco a sua rotina. Uma vez que você leva o seu treinamento para um ambiente o ar livre, isso significa que cada sessão será uma nova aventura, uma chance de observar a natureza e uma oportunidade de rejuvenescer o espírito.
Treinamento ao ar livre:
O treinamento ao ar livre o leva a ter um contato com a natureza, e é perfeito para desafiar seu corpo e sua mente a descobrir uma sensação de bem-estar. Exercitar-se ao ar livre proporcionará uma pausa nos barulhos de música alta, luzes artificiais e os flashes da televisão que normalmente vemos nas academias.
Aqui está uma lista de exercícios cardiorespiratórios a serem realizados para mudar um pouco a sua rotina e fazer com que você aproveite um clima agradável. Mas faça um aquecimento e alongue-se antes de começar qualquer atividade física. E lembre-se de diminuir o ritmo e alongar-se quando estiver para terminar o exercício.

Caminhada e corrida:
O exercício mais fácil de ser realizado é bem simples: a caminhada. Você pode se exercitar nas ciclovias, calçadas e calçadões das praias e das lagoas. Em algumas praias, nos finais de semana, as pistas onde em dias de semana passam carros, motos e ônibus transformam-se em um caminho livre para os pedestres. Essa é uma excelente opção para você caminhar sozinho, levar o cachorro para passear ou levar as crianças. O importante é mudar a rotina da esteira na academia para a caminhada ao ar livre.
Outra maneira óbvia de aproveitar um clima agradável é correr ao ar livre. Nem todo mundo consegue correr longas distâncias, mas tente incorporar um ritmo mais acelerado nas suas caminhadas. Correr regularmente ajuda a perder peso, a combater os sintomas do envelhecimento e, de fato, queima mais calorias por minuto que outros tipos de exercício.
Há maneiras de revitalizar as sessões de corridas e caminhadas do dia-a-dia:

Trilhas de corridas e caminhadas: Durante a primavera e o verão a paisagem fica muito mais bonita e o clima é o mais agradável possível. Você deve correr e caminhar ao ar livre, aproveitando as maravilhas da natureza.

Treino intervalado: Uma variação para sua rotina normal de corrida é um treino com intervalos. Treinos intervalados vão acrescentar mais ânimo e dinamismo ao seu treinamento. Durante a rotina normal de corrida, aumente o ritmo durante 30 segundos, 1 minuto ou até por mais tempo. Depois, dê um intervalo e diminua o ritmo para se recuperar. É recomendado andar ou correr em ritmo lento para se recuperar. O intervalo de descanso depende da sua capacidade física. Se você for iniciante, ande ou corra em ritmo lento durante o período de recuperação. Se você for mais experiente faça um jogging para recuperar o fôlego.
Treino em ladeiras: O treinamento em ladeiras vai aumentar a força muscular e a resistência. Mas, tenha cuidado no início porque a ladeira exigirá que você use músculos que não são usados com freqüência. Entretanto, quanto mais você treinar em ladeiras as dificuldades diminuem progressivamente. Há vários benefícios do treinamento em ladeiras, tais como trabalhar e dar resistência às panturrilhas, glúteos, cintura e tendões de Aquiles. Além disso, a corrida em ladeiras trabalha muito mais os músculos superiores do que a corrida em superfícies planas.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Lutas:Judô

Tudo começou em 1882, com Jigoro Kano
O estilo de luta que hoje em dia denominamos como Judô foi idealizado no ano de 1882. Um jovem de 23 anos chamado Jigoro Kano fundava o Instituto Kodokan, que veio a se tornar a Meca dos ensinamentos sobre esta arte marcial.
Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o Judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico, e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de amantes desta nobre arte.
O Judô tem como filosofia integrar corpo e mente. Sua técnica utiliza os músculos e a velocidade de raciocínio para dominar o oponente. Palavras ditas por Mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual. Nas academias, procura-se passar algo mais além da luta, do contato físico. Para tornar-se um bom lutador, antes de tudo, é preciso ser um grande ser humano.
Através de Eisei Maeda, por volta de 1922, o Judô surge no Brasil. O Conde de Koma, como também era conhecido, fez sua primeira apresentação no país em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará, onde popularizou seus conhecimentos da nobre arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido.
Um fator decisivo na escalada do Judô foi a chegada ao país de grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Riuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, através do esporte do quimono. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do Mestre Jigoro Kano e em 18/03/1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência.
Esporte Olímpico de grande prestígio e muito disputado, tem no Brasil um "celeiro" de bons lutadores, fazendo o país ser reconhecido e admirado internacionalmente, inclusive no Japão. Por ser um esporte de triunfos nacionais, tem "sua marca" associada ao sucesso.
Fonte:CBJ