quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Rotina para iniciante – AB

Hoje a dica é pra quem tá começando! Com uma rotina simples AB. Onde haverá a alternância, numa semana o treino é ABABA, e na outra BABAB. Claro que não é uma regra geral. São exercicios simples, de treino mais leve, para adaptação a musculação. Logo o músculo não precisa de tanto descanso, pois a intensidade não será tão grande.
A: Perna completa, abdômen, ombros, tríceps.
B: Dorsais, bíceps, gêmeos, antebraço.

Lembrando mais uma vez, que não precisa exagerar na dose. O treino é para iniciantes, 3 exercicios para cada grupo muscular é mais do que suficiente. Para iniciantes é bom ter um auxilio profissional para fazer uma rotina mais especifica.

Fonte:Musculação e cia

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Conheça roupas, acessórios e calçados mais adequados para fazer exercícios .

A escolha da roupa certa para malhar é quase tão importante quanto o exercício em si. Especialista em fisiologia do exercício, o professor Ricardo Wesley, da Cia Athlética, diz que o principal erro dos alunos é acreditar que quanto mais quente for a roupa, e mais eles suarem, mais eles vão emagrecer.

Acontece que a transpiração não significa que o aluno está emagrecendo, e sim que ele está perdendo água e sais minerais. O peso perdido será reposto no primeiro copo d'água. Por esse motivo, é importante usar roupas leves e frescas para não interferir na transpiração. Se você bloqueia a saída do suor com roupas pesadas pode ficar desidratado, com pressão baixa e, em casos mais graves, até desmaiar. 
Conheça roupas e calçados mais adequados para fazer exercícios - Foto: Getty Images
O segundo erro clássico, segundo Ricardo, é acreditar que qualquer tênis serve para fazer todas as modalidades. "Muitos alunos usam um calçado bonito, mas que não serve para atividade física. Principalmente aqueles que têm um solado muito alto, ou mesmo que não tem amortecimento nenhum", explica.

As consequências da escolha errada do tênis variam de pessoa para pessoa, dependendo do tipo de pisada. Ela pode ser pronada (para dentro), supinada (para fora) ou neutra. O ideal é procurar um ortopedista para que ele lhe diga se seu pé precisa de algum cuidado especial. E lembre-se: o barato pode sair caro. A escolha do tênis errado pode causar entorses no tornozelo, lesões no tendão-de-aquiles, problemas nas costas, joelhos e quadril, e até mesmo fraturas por estresse na ossatura dos pés, nos casos mais graves. Além de bolhas, hematomas e unhas encravadas. Para manter os pés secos e livres do chulé use sempre meias de algodão. 
Conheça roupas e calçados mais adequados para fazer exercícios - Foto: Getty Images
Os problemas de saúde também podem vir com o uso de roupa inadequada. "Se a roupa estiver muito apertada, o aluno pode ter problemas de circulação sanguínea, ou até mesmo de pele", esclarece Ricardo. Depois do exercício, nada de ficar com a roupa molhada de suor. Isso pode prejudicar seu sistema imunológico, além de provocar problemas dermatológicos, como micoses. Para quem transpira muito, a dica é usar camisetas de tecido dry fit, que fazem o suor a evaporar mais rápido, dissipando o calor e melhorando o desempenho. Clássicos, o algodão e a lycra também são uma boa pedida.

A melhor opção de tops femininos para quem corre ou faz alguma outra atividade de impacto (pular corda, body jump, vôlei, handebol, etc.) são os tops tipo nadador ou cruzado nas costas. Eles garantem o conforto e a sustentação do busto, principalmente para mulheres que tem seios grandes.  

Na hora da musculação, use luvas, para não ficar com calos. Existem modelos em neoprene que, apesar de mais resistentes, tiram um pouco a sensibilidade das mãos na hora de pegar nos aparelhos. Outra opção são as luvas em tecido de secagem rápida (semelhante às usadas no ciclismo) que são mais finas, mas, por outro lado, dão maior aderência.

Se for praticar atividades ao ar livre, lembre-se de sempre usar um boné para se proteger do sol. Fuja daqueles feitos de algodão, que ficam úmidos com o suor e dê preferência aos tecidos que permitem a evaporação rápida.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Queima da gordura abdominal exige tática de treino específica .

Quem tem pressa em perder peso nem pensa duas vezes na hora de acelerar o passo: a corrida é, realmente, uma das melhores atividades físicas para emagrecer com saúde. O esporte aumenta o metabolismo, fazendo a queima de calorias acontecer mais rapidamente.

Por isso, o consumo maior de energia não se restringe aos minutos de treino, mas ao dia todo. Muitos defendem que a corrida leve é ideal para perder peso, numa prática com mais de 30 minutos. Nem sempre. O que emagrece mesmo é a continuidade da atividade física, com exigência crescente de esforço. O aumento do metabolismo, provocado pela atividade física, faz com que o organismo continue acelerado por mais alguma horas, depois do exercício. Ou seja, não é só durante a atividade física que há queima de gordura.
Com aumento do gasto calórico e uma dieta balanceada, seu corpo reage queimando as reservas de gordura. Por isso, as atividades mais longas ou mais intensas têm gasto energético-calórico maior e agradam mais quem busca resultados em pouco tempo.

A gordura abdominal, entretanto, exige uma tática específica para derreter. Contra ela, o mais eficaz é um programa de corrida ou caminha com variação de intensidade no mesmo treino. Isso, claro, sem exageros que levem a lesões. Os picos de treino obrigam o corpo a queimar energia até das fontes mais difíceis. Daí o consumo da gordura visceral.

Mas se você mantinha uma rotina sedentária, vá com calma. Lembre-se que o exagero de hoje pode significar até uma semana sem treinar. Respeite o seu ritmo e, na dúvida, peça orientação ao seu professor.

Fonte:Minhavida

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Quais Suplementos Utilizar para Reduzir a Gordura Corporal?

Quando falamos em suplementos utilizados em dietas com o objetivo de reduzir a gordura corporal, imediatamente nos vem à mente o ácido linoleico conjugado (CLA), diversos fitoterápicos (Koubo, pholiamagra, pholianegra, citrus aurantium, etc), termogênicos (à base de cafeína e demais estimulantes), L-carnitina, dentre outros utilizados para acelerar o metabolismo ou otimizar a utilização da gordura corporal como fonte de energia.

Só que neste artigo quero focar a discussão em alguns suplementos, muito importantes na “queima de gordura corporal”, mas que possuem atuação indireta no processo. Normalmente, esses produtos são usados apenas nas fases cujo objetivo é a hipertrofia muscular.

Primeiro, vamos esclarecer algo básico, mas que eu tenho grande dificuldade de explicar para meus/minhas pacientes com sobrepeso:

Perder peso na balança não é igual a perder gordura corporal!

Independentemente de quanto seja o grau do sobrepeso ou da obesidade, devemos cuidar para não perder massa muscular, pois a perda desse tecido - metabolicamente ativo - proporcionaria uma redução no metabolismo basal, tornando mais difícil a perda de gordura após algum tempo em restrição calórica.
Um bom resultado para redução da gordura corporal, sem sacrifício da massa magra, será obtido por meio de treinamento com pesos, associado à aerobiose e a uma dieta controlada. Muitas pessoas que estão acima do peso ainda têm receio de praticar musculação, pois imaginam que essa atividade não lhe trará tantos benefícios para redução de gordura corporal quanto os exercícios aeróbicos. Grande engano! A associação das duas atividades é simplesmente perfeita quando acompanhada de uma dieta correta.

Gosto do termo “dieta”, pois ele vem do grego e significa “estilo de vida”. E a meu ver, essa é a melhor definição para uma alimentação apropriada. Ainda mais nos dias de hoje, onde para mantermos uma alimentação correta, devemos ter um estilo de vida diferente da maioria das pessoas, dominadas pelo sedentarismo e alimentação desregrada.

Teoricamente, a base da dieta para se perder gordura é simples: carboidratos complexos distribuídos ao longo do dia de acordo com o gasto energético (exercícios), proteínas distribuídas em todas as refeições diárias, presença de gorduras mono e polinsaturadas (cerca 2/3 do consumo total de gorduras, que deve estar entre 20 e 30% da ingestão calórica diária) vitaminas e sais minerais na quantidade adequada, e, claro, hidratação.

Simples, não é mesmo?

Nem tanto! Se fosse simples, grande parte das pessoas não teria tamanha dificuldade nesse processo.

Controlando o carboidrato, dando preferência para sua ingestão logo ao acordar (nesse momento temos níveis de glicogênio reduzidos, sendo necessária a ingestão de carboidratos) e na refeição que antecede o treinamento (proporcionar melhor performance no treino), escolhendo fontes como: batata doce, mandioca, cará, inhame, pão integral, macarrão integral, arroz integral, aveia, quinua, amaranto, frutas com baixo índice glicêmico (maçã, pera, etc). Em horários que antecedem períodos com pequeno gasto energético, a ingestão de carboidratos deve ser controlada. Por exemplo: se você trabalha sentado em um escritório a tarde toda, aquele belo prato de arroz, feijão, batata e macarrão seria excessivo. Uma pequena quantia de arroz integral ou até mesmo, dependendo da situação, a abstenção total dos alimentos fonte de carboidratos, seria uma boa medida. Já o almoço de um trabalhador braçal deveria conter maiores quantidades desse nutriente.

Quanto às gorduras, também não é tão difícil. Castanhas, nozes, abacate, azeite de oliva extra virgem, salmão, semente de linhaça, dentre outras fontes, nos fornecem gorduras de boa qualidade. Vitaminas e sais minerais podem ser encontrados em uma grande variedade de legumes, verduras, cereais integrais, além de serem facilmente suplementados quando necessário, principalmente quando falamos de antioxidantes (vitamina C, vitamina E, bioflavonóides, etc).
A água, todos temos à vontade (pelo menos por enquanto), sendo que sua ingestão deve ser muito bem distribuída ao longo do dia. Estudos já comprovaram que pessoas que bebem mais água entre as refeições possuem maior controle sobre o apetite, apresentando maior redução no peso corporal.

Agora chegamos ao real objetivo do artigo. Proteínas! Como disse acima, o ideal seria a presença de proteínas em todas as refeições diárias. Se duvidam, observem como fica o físico de quem “emagrece” fazendo uma dieta à base de frutas, bolachinha com geleia diet, barrinhas de cereais e outros alimentos pobres em calorias, mas igualmente pobres em proteínas. Esses tipos de “regimes” consideram basicamente que a ingestão calórica deve ser menor do que o gasto energético, mas não consideram diversos outros fatores fundamentais no processo. O indivíduo até consegue perder peso, mas com a perda de massa muscular, ganha outro problema: flacidez!

Infelizmente, temos poucos alimentos disponíveis com uma boa quantidade de proteínas de alto valor biológico. Dentre eles podemos citar: aves, carne bovina magra, peixes, ovos (principalmente claras, devido ao alto teor de gordura da gema), alguns tipos de queijo (cottage especialmente), iogurtes (preferencialmente o natural desnatado) e leites (versões com teores reduzidos de gordura e lactose para quem apresentar intolerância a esse dissacarídeo). Nos 120 países onde é cultura utilizar insetos na alimentação, acaba-se tendo uma variedade maior de opções protéicas, mas não é o caso do Brasil.

Portanto, para adequar um café da manhã, um almoço e um jantar, realmente não é tão difícil, mas e as opções intermediárias?

Algumas pessoas mais determinadas não teriam qualquer tipo de problema em levar claras de ovos, peito de frango ou algum outro alimento proteico para o trabalho ou escola. Só que além de determinação seriam necessárias condições especiais para conservação.

Você se encaixa no grupo de pessoas que não conseguem utilizar esses alimentos nas refeições intermediárias?

Então use suplementos proteicos!
A indústria da suplementação alimentar vem evoluindo cada dia mais. Hoje são várias as opções de suplementos proteicos com sabores agradáveis e formas de apresentação bem práticas.

Recomendaria nesses momentos alguma proteína com absorção mais lenta, como a caseína e os mix proteicos (albumina, whey protein, caseína, proteína isolada de soja). Produtos na forma de géis e líquidos (“prontos para beber”) também vêm crescendo no mercado! As barras proteicas também são boas opções, mas fique sempre atento às quantidades de carboidratos e de lipídios. Cada marca possui um valor nutricional diferente. Saiba escolher a sua!

Pronto! Resolvemos o impasse da ingestão proteica ao longo do dia, além de ajustar os demais nutrientes!

E agora? Acabou?

Ainda não! Temos a possibilidade de com alguns suplementos “proteger” a massa muscular do catabolismo, usando-os antes e após o treinamento. Neste período, quando o objetivo é a redução da gordura corporal, temos tido grande sucesso utilizando whey protein hidrolisada (proteína de ultra-rápida absorção) antes dos treinos e um shake contendo whey protein isolada (proteína de rápida absorção), caseína micellar e waxy maize (carboidrato de rápida absorção). Esse “blend” poderia ainda ser enriquecido por mais alguns produtos interessantes.
Seguem as dicas a seguir:

Uso antes e após o treinamento:

BCAAS:aminoácidos de cadeia ramificada com grande efeito anti-cabólico, visto que são usados como fonte de energia durante o exercício (lembre-se que a reserva de aminoácidos é nossa massa muscular). Sua ingestão pode variar entre 1 a 5 gramas, antes e depois do exercício, chegando até mesmo a 10 gramas para atletas de bodybuilding. Em algumas situações o uso de BCAAS durante o exercício também se apresenta interessante.

GLUTAMINA:aminoácido mais abundante do plasma sanguíneo. Também apresenta ótimo efeito anti-catabólico, além de auxiliar na manutenção da integridade do sistema imune (normalmente debilitado em dietas hipocalóricas associadas ao treinamento intenso). Sua ingestão pode variar entre 5 e 15 gramas antes e depois do exercício.

ARGININA:especialmente na forma AKG (alpha-keto-glutarato) este aminoácido proporciona maior síntese de óxido nítrico no organismo, auxiliando no aumento do fluxo sanguíneo por um efeito vasodilatador, melhorando a captação de nutrientes pelos músculos alvo (exercitados no dia). A dose recomendada varia entre 3 e 6 gramas antes do exercício.

CREATINA: Principal fonte energética em atividades de alta intensidade e curta duração (treinamento com pesos, por exemplo). Durante muito tempo esse suplemento foi associado apenas a períodos de ganho de massa muscular. Hoje sabemos da sua eficácia também no período de redução da gordura corporal, sendo muito importante para a manutenção de um treinamento intenso, mesmo quando se reduz a ingestão calórica. A creatina associada a uma dieta adequada em carboidratos não proporcionará retenção hídrica indesejada. Recomenda-se entre 3 e 5 gramas diários (sempre administrada com carboidratos).

Dependendo do nível de treinamento, poderiam ser incluídos outros suplementos, também com propriedades anti-catabólicas. Mas para isso seria necessário uma avaliação individualizada.

Existem regras? Receitas de bolo? Claro que não. Tudo o que foi discutido acima são apenas algumas “ferramentas” que dispomos. Cabe ao profissional saber trabalhar com cada uma delas, no momento exato e nas quantidades adequadas. Qualquer erro na associação entre dieta e treinamento acarretará em perda de massa muscular e/ou falha na perda de gordura corporal.

Normalmente, utilizo com sucesso essas técnicas desde atletas de alto nível até pessoas comuns, incluindo obesos. A questão é adequá-las de acordo com as necessidades individuais. Um exemplo é o paciente Renato Chocair. Ele, acompanhado por mim e pelo treinador Valter Pedro, em apenas quatro meses, mudou de vida. Reduziu 23 kg de sua massa corporal, mas, muito mais que isso: conquistou um físico considerado perfeito para os padrões atuais! Por isso, eu sempre preconizo o trabalho em equipe. A determinação do paciente, o acompanhamento nutricional e o treinamento personalizado são a fórmula do sucesso! Parabéns, Renato!


Nutricionista Rodolfo Peres

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Compare a caminhada com a Power Caminhada

A Power Caminhada, ou Power Walking, nada mais é do que uma caminhada mais rápida e brusca. "O conceito veio da Europa, onde as pessoas faziam a caminhada até carregando bastões de esqui, de forma mais brusca e veloz", conta o personal trainer Carlos Klein, da equipe Movimente-se, em São Paulo. Ele explica que a prática dessa modalidade pode ser feita carregando pesos de dois a três quilos, para aumentar a intensidade. Subidas e descidas também podem ser encaradas.

Mas, afinal, por que aumentar o ritmo da caminhada? Carlos Klein justifica que, apesar de ter contraindicações, o Power Walking melhora a resistência cardiovascular e o condicionamento físico, trabalha os músculos com maior ênfase e emagrece. A seguir, compare a Power caminhada com a caminhada tradicional e saiba qual se encaixa melhor em seu perfil.

Objetivo do treino

1.As diferenças entre caminhada e Power caminhada começam no propósito. Segundo o personal trainer Carlos Klein, a caminhada é um exercício mais tranquilo, que pode ser feito conversando com outra pessoa e curtindo a paisagem.

2.O papo muda com a Power caminhada. "O Power Walking é um treino para gastar calorias, desenvolver o sistema cardiovascular e aumentar o condicionamento físico e, por isso, deve ser focado e sem conversas com quem está ao lado", aponta Klein.
Gasto calórico

1.O gasto calórico de qualquer atividade física, segundo o treinador Fabrício Vieira, da Fitness Together, em São Paulo, varia de acordo com cada pessoa."Mas, em média, a caminhada queima 500 kcal por hora", conta.

2.Já a Power caminhada, por ter um passo mais acelerado, queima as mesmas 500 kcal em apenas 45 minutos.  

 
Trabalho muscular

1."A caminhada trabalha glúteos, músculos das coxas, pernas, abdômen e, se feita de maneira adequada, também fortalece ombros e braços e trabalha o coração, aumentando o condicionamento cardiovascular", conta Fabrício Vieira.

2.Esses mesmos músculos e órgãos são trabalhados na Power caminhada, mas, por causa da intensidade do exercício, isso acontece com maior ênfase. "Com a velocidade mais rápida, acabamos concentrando o trabalho em alguns músculos, principalmente o tibial anterior (músculo na frente da canela) e a panturrilha", diz o personal trainer Guto Ferrari, da Velox Fitness, no Rio de Janeiro.
Risco de lesões

1.Sendo um exercício mais light, conta o trio de especialistas, a caminhada tem risco pequeno de lesões. "O motivo é a baixa intensidade dessa atividade", diz o personal trainer Ronaldo Martinelli, da Academia Bioritmo, em São Paulo.

2."Quando você adiciona intensidade a um exercício, você aumenta o risco de lesão", afirma Carlos Klein. O personal Guto Ferrari conta que, no caso da Power caminhada, o aumento do risco acontece porque o passo fica ligeiramente mais longo, elevando o impacto do pé no solo. 

Indicação

1.A caminhada é um dos esportes mais democráticos, podendo ser praticada, inclusive, por pessoas com obesidade. "Como para essas pessoas é difícil aumentar a velocidade, aconselho que elas aliem a caminhada a um rigoroso controle da alimentação, para que emagreçam e consigam praticar a Power caminhada", recomenda o personal Carlos Klein.

2.A Power caminhada, por ter mais impacto e exigir mais dos músculos, já não é tão indicada para quem sofre com a obesidade. "Também não recomendo para pessoas com problemas prévios de joelho, tornozelo e quadril", indica Guto Ferrari.
Postura

1.Fabrício Vieira indica a postura ideal para a caminhada: a cabeça deve ficar alinhada à coluna, mantendo o queixo paralelo ao chão. Coloque os ombros para trás e não deixe que provoquem tensão na musculatura do pescoço. Os braços acompanham o movimento com os cotovelos, formando um ângulo de 90 graus. Quanto ao abdômen, contraia bem a musculatura, como se levasse o umbigo em direção às costas, para deixar a postura certinha. Sempre que pisar, toque primeiro o calcanhar no chão.

2.A postura da Power caminhada é semelhante, com apenas alguns detalhes diferentes. "No Power Walking, o tronco fica um pouco mais inclinado para frente, em busca de uma caminhada mais forte", conta o treinador. Segundo ele, a movimentação dos braços é maior e alterna o movimento das pernas. Assim, sempre que você for com a perna esquerda para frente, o braço direito também vai pra frente. "É um movimento natural, que gera mais equilíbrio na postura", explica.

Tênis

1.Muitos acreditam que, para caminhar, é necessário um tênis com tecnologia de amortecimento muito avançada. No entanto, segundo Carlos Klein e Ronaldo Martinelli, o que é necessário mesmo é um tênis confortável. "Isso leva ao desenvolvimento da capacidade de absorver impacto com o próprio pé", afirma Klein.

2.Mesmo acelerando o passo, a Power caminhada ainda não possui índice de lesão muito alto. Assim, os profissionais contam que é possível utilizar o mesmo tênis na Power caminhada e na caminhada tradicional.

Fonte:Minha Vida

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Conduta Nutricional para Lutadores.

Atualmente, os esportes de luta estão ganhando cada vez mais espaço, sendo que em nosso país sua credibilidade cresce com a mesma proporção do sucesso dos lutadores brasileiros ao redor do mundo, principalmente no que se refere ao Vale-Tudo.

Já se foi o tempo em que o atleta entrava em uma competição ou combate sem uma preparação prévia. Hoje em dia, os grandes lutadores dedicam a maior parte de seu tempo à
melhora da performance e rendimento, incluindo em sua rotina, além do tradicional treino específico de artes marciais, atividades como musculação, natação, corrida, hidroginástica, fisioterapia, entre outras.

Para garantia de melhor resultado, o ideal é que o atleta conte com uma equipe multidisciplinar acompanhando a evolução do seu trabalho. Esta equipe deve conter além dos mestres das respectivas artes marciais, preparadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas, médicos, etc.

Com toda essa rotina de treinamento, uma alimentação adequada é fundamental para que os objetivos sejam atingidos. A nutrição do lutador pode melhorar consideravelmente o seu desempenho e reduzir o cansaço, permitindo que o atleta treine por um maior período, além auxiliar numa recuperação rápida e eficiente após o treinamento.

O profissional que orienta a dieta de praticantes de lutas deve considerar todas as etapas que envolvem o treinamento, preocupar-se com o controle do peso corporal de acordo com a fase m que se encontra o atleta, além de garantir uma ingestão adequada de todos os nutrientes e líquidos. Não se pode deixar de lado ainda, a satisfação dos aspectos sensoriais, cognitivos e psicológicos envolvidos com o estresse da modalidade, além da manutenção da saúde, que deve estar acima de qualquer outro objetivo de performance.

O atleta competitivo deve manter-se próximo o bastante do peso desejável do dia da competição. O ideal é que o lutador tenha peso elevado atribuído à massa muscular desenvolvida, o que permitirá força para o ataque, ao mesmo tempo que oferecerá estabilidade contra os golpes do adversário. Um erro freqüente cometido por grande parte dos atletas, é treinar a temporada inteira acima do peso e deixar para emagrecer nas vésperas do período de competição. Perda rápida de peso é sinônimo de perda de massa muscular e desidratação, o que com certeza prejudicará a performance do lutador, ainda mais se o atleta for obrigado a utilizar diuréticos, laxantes, praticar atividade física em ambientes quentes e freqüentar sauna em demasia. Além dos prejuízos físicos, o atleta debilita-se também quanto aos aspectos cognitivos, essenciais em muitas modalidades, o que também pode reduzir o seu desempenho.

O atleta deve manter uma dieta balanceada com valor calórico compatível com o gasto energético total, garantindo uma ingestão adequada de todos os nutrientes. Deve-se manter uma refeição a cada 2,5 – 3,0 horas, sendo que esta deverá ser compatível com o horário e distância do treinamento.

O QUÊ COMER ANTES DO TREINO?

A alimentação antes do treino é muito importante para garantir a energia necessária para a realização da atividade física. O atleta pode realizar uma pequena refeição aproximadamente uma hora antes do treino, sendo que esta refeição deverá ser rica em carboidratos complexos de baixo índice glicêmico - visando um fornecimento gradual de energia durante o treinamento, moderada em proteínas e baixa em gorduras e fibras, pois estas tendem a retardar o esvaziamento gástrico.

Caso ocorra o treinamento duas vezes ao dia, deve-se sempre realizar a refeição pré-treino antes de cada treino e não somente antes de um deles. Esta refeição pode ser composta, por exemplo, de pão branco com queijo branco magro ou queijo cottage, ou então batata doce cozida com uma porção pequena de peito de frango sem pele cozido, grelhado ou assado. Para os dias em que for impossível se realizar uma refeição sólida, pode-se utilizar uma refeição líquida suplementar. Porém, deve-se atentar para que esta refeição líquida seja rica em carboidratos e moderada em proteínas. Caso se deseje utilizar frutas nesta refeição, utilizar somente uma unidade, pois um excesso de frutose prejudica o esvaziamento gástrico.

Entre dez e quinze minutos antes do treinamento, pode-se oferecer maior energia consumindo maltodextrina ou outros suplementos que oferecem vários tipos de carboidratos em conjunto, incluindo nesta categoria tanto os em pó e os líquidos, como os em gel. No caso dos suplementos em pó, estes devem ser diluídos em uma quantidade de água que garanta um rápido esvaziamento gástrico. Como parâmetro, deve-se manter uma concentração em torno de 6 a 8% - a qual pode ser obtida diluindo em torno de 30 gramas de carboidratos em 400 – 500 ml de água. Normalmente os repositores líquidos de carboidratos já contêm a concentração ideal. A temperatura da água também é importante, visto que a água gelada garante absorção mais rápida. Alguns indivíduos relatam que o consumo de carboidratos logo antes do treino ocasiona hipoglicemia durante o mesmo, principalmente quando se utiliza dextrose. Isto pode ser evitado mantendo-se os níveis de glicose plasmática estáveis com o consumo de carboidratos durante o treinamento.

O QUE INGERIR DURANTE OS TREINOS?

Recomenda-se que durante os treinos mantenha-se uma regularidade quanto à ingestão de líquidos, carboidratos e eletrólitos, dependendo da intensidade e duração do treinamento, além das condições climáticas que não podem ser desprezadas.

Além da hidratação adequada, a administração entre 30 e 60 gramas de carboidratos de rápida absorção em cada hora de treino, garante uma menor depleção dos níveis de glicogênio muscular e hepático, proporcionando melhora da performance e resistência. Novamente, deve-se atentar para a concentração da bebida, mantendo esta sempre em torno de 6 a 8%. Recomenda-se também para acelerar o esvaziamento gástrico, que se ingira os líquidos em espaços regulares (15 em 15 minutos), ao invés de utilizar pequenos “goles” várias vezes.

Para atividades com duração maior de 60 minutos, recomenda-se que se incluam alguns eletrólitos nas bebidas, principalmente sódio e potássio, evitando com isso a hiponatremia (redução nos níveis plasmáticos de sódio), garantindo uma maior retenção de líquidos pelo organismo e ainda, evitar possíveis cãibras.

O QUÊ COMER DEPOIS DO TREINO?

Após o treinamento é de extrema importância repor os nutrientes depletados para garantir ótima recuperação e evitar o catabolismo. Esta refeição é fundamental para atletas de luta, visto que estes indivíduos muitas vezes dividem seus treinamentos em duas etapas durante o dia, e caso não tenham garantido uma boa recuperação, a performance no segundo treino do dia será prejudicada.

Nesta fase torna-se necessária à ingestão de alimentos ricos em carboidratos e proteínas para repor o gasto muscular, facilitando a recuperação do indivíduo. Esta refeição deve ser feita após 2 horas (no máximo) do término do exercício, pois este é o período em que o estímulo para a reposição de energia está acentuado. O ideal é que se divida a refeição após o treino em duas. A primeira, imediatamente após o treino, na qual os suplementos alimentares são de grande valia, pois é uma forma prática e eficiente de se repor os nutrientes depletados durante a atividade física. Portanto, seria interessante utilizar um “shake” contendo:

· Uma fonte de proteínas de rápida absorção, tal como a whey protein;

· Carboidratos de alto índice glicêmico, tais como a maltodextrina e a dextrose, pois estes em conjunto proporcionam melhor absorção do que a dextrose isoladamente (existem alguns suplementos, tais como o Carb Up da Probiótica, que já apresentam um balanço ideal de vários tipos de carboidratos e também podem ser utilizados com sucesso);

· BCAA’S e glutamina, já que após o treinamento verifica-se níveis mais baixos destes aminoácidos, pois estes são utilizados em parte como fonte de energia durante o exercício. No caso da glutamina, este aminoácido além da ação anti-catabólica, também auxilia no fortalecimento do sistema imunológico. É comum em atletas de luta, devido a grande quantidade e intensidade dos treinamentos, o sistema imunológico apresentar-se debilitado, portanto o uso de glutamina é uma ótima escolha.

· Creatina: como a maioria das atividades de luta caracteriza-se por predomínio do metabolismo anaeróbico, envolvendo inclusive muita força com exercícios de alta intensidade e curta duração, ou ainda, contrações isométricas relativamente prolongadas no caso de imobilização, é necessário que a ressíntese do ATP ocorra o mais rápido possível. Deve-se atentar para o aumento de peso significativo com o uso desse suplemento, principalmente por retenção hídrica, que pode ser um fator negativo às vésperas da competição. Portanto, a suplementação com creatina pode ser muito eficiente se bem planejada, caso contrário, alterações no peso podem ser indesejáveis.
Já a segunda refeição deve ser realizada entre aproximadamente 40 e 60 minutos após o treino, sendo que esta refeição deve ser preferencialmente sólida, tendo como base alimentos como: arroz, macarrão, batata, mandioca, pão de forma branco, cará, inhame, peixe fresco, frango, queijo cottage, verduras, legumes e suco de frutas. Vale ressaltar que esta refeição deve ser rica em carboidratos e proteínas, mas pobre em lipídios. Neste horário, devido a ingestão de carboidratos de alto índice glicêmico (dextrose e maltodextrina) alguns minutos antes, os níveis do hormônio anabólico insulina encontram-se elevados e promoverão maior captação celular de todos os nutrientes ingeridos neste momento, inclusive os lipídios.

HIDRATAÇÃO
O atleta de luta deve garantir uma ingestão de líquidos de no mínimo 3 litros ao dia. A hidratação é um aspecto fundamental, visto que a maior parte das lutas envolve uma indumentária que não favorece a troca de calor, fazendo com que o controle termorregulatório seja dificultado. Durante os treinamentos, recomenda-se uma ingestão entre 600 a 1200 ml por hora de exercício, em temperatura inferior a 15ºC.

NUTRIENTES ANTIOXIDANTES
O uso de nutrientes e substâncias que exercem função antioxidante no organismo também é bastante difundido entre praticantes de lutas. Devido ao estresse físico e psicológico e às lesões decorrentes da luta que geram processos inflamatórios, a produção orgânica de radicais livres pode ser aumentada.

Dos nutrientes que têm comprovada ação antioxidante, os mais eficazes são as vitamina C e E, o betacaroteno e o mineral selênio. Existem ainda vários alimentos que possuem ação antioxidante devido a presença de substâncias bioativas, tais como o licopeno (molho de tomate, melancia, goiaba), as catequinas (chá verde) e os bioflavonóides (frutas e verduras frescas), dentre outros. Além dos nutrientes antioxidantes, o uso de glucosamina também é útil na recuperação e prevenção de algumas lesões, principalmente as que envolvem articulações.

ALIMENTAÇÃO PARA O DIA DA COMPETIÇÃO

Neste dia não se deve tentar nada que ainda não se tenha feito antes nos treinamentos, a fim de evitar qualquer surpresa desagradável. Neste dia, os carboidratos devem ser a grande base da dieta, pois visa-se primordialmente o fornecimento de energia. Como parâmetro, pode-se realizar as mesmas sugestões para antes, durante e após o treinamento, lembrando-se sempre que em casos de competições com vários combates no mesmo dia, a hidratação e a reposição de carboidratos e eletrólitos nos intervalos das lutas é fundamental para que a performance seja mantida.

Como princípio básico da nutrição, a individualidade biológica deve ser sempre respeitada e não existe “receita de bolo” para prescrição de dietas para lutadores, sendo que o mais indicado é que o atleta procure os serviços de um nutricionista esportivo, pois este é o único profissional habilitado para elaborar programas dietéticos adequados para cada indivíduo.

Nutricionista Rodolfo Peres

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Nove alimentos caros, mas que valem o investimento.

O preço alto de alguns alimentos, como peixes e cereais, faz com que muitas pessoas deixem de comprá-los e incluí-los na rotina alimentar. No entanto, de acordo com a nutricionista Daniela Cyrulin, formada pela USP, compensa investir na maioria deles, pois essas opções previnem doenças, fortalecem a imunidade do organismo e trazem diversos outros benefícios.

Há alimentos industrializados que são extremamente baratos, mas carregam ingredientes que podem prejudicar o metabolismo. Por isso, pode valer a pena gastar um pouco mais com comida de qualidade e economizar com médicos no futuro. A seguir, conheça essas opções* e seus principais benefícios:
* Preços pesquisados no mês de junho/2011

Salmão e Atum


Para os que amam esses tipos de peixes, uma boa notícia: eles valem cada centavo. Segundo a nutricionista Daniela Jobst, de São Paulo, ambos são riquíssimos em Ômega 3, uma gordura que ajuda a emagrecer, pois impede que o organismo produza substâncias pró-inflamatórias. A especialista ainda ressalta que o DHA, componente do Ômega 3, é importante para a concentração e a memória. Outro elemento que está presente nos peixes é a vitamina D, que previne doenças que atacam o sistema imunológico.

Além de todas essas vantagens, de acordo com a nutricionista Daniela Cyrulin, o salmão e o atum são uma fonte "magra" de proteína e, por terem bastante ômega 3, ajudam na diminuição dos sintomas de TPM e menopausa e são benéficos para a saúde do coração, além de reduzir a chance de desenvolver depressão. Procure ingerir esses alimentos, pelo menos, duas vezes por semana.

Salmão: R$ 28,50 / kg
Atum: R$ 11,00 / kg
Atum em lata: R$ 6,40 

Oleaginosas: amêndoas, castanhas e nozes 

A nutricionista Daniela Jobst conta que elas são uma ótima fonte de Ômega 3, 6 e 9, que equilibram o metabolismo, reforçam a imunidade e ajudam na produção de serotonina, melhorando o humor e a saúde mental. Além desses benefícios, segundo a nutricionista Daniela Cyrulin, as oleaginosas são ricas em minerais antioxidantes - zinco, selênio e manganês - que previnem doenças e envelhecimento precoce, já que combatem o excesso de radicais livres no organismo.

A recomendação é de um mix de 25 gramas dessas castanhas por dia, que pode substituir o lanche da manhã ou da tarde.

Castanha do Pará: R$ 10,53 / 250 g
Nozes: R$ 11,00 / 200 g
Amêndoas: R$ 7,80 / 200g sem casca R$ 3,00 / 200 g com casca  

Frutas vermelhas


Morangos, framboesas, amoras e mirtilos. Todas essas frutas são muito gostosas, mas o preço costuma deixá-las de fora do cardápio. Repense essa atitude! De acordo com a nutricionista Daniela Jobst, essas frutinhas são poderosas aliadas na prevenção de envelhecimento precoce e câncer por terem antioxidantes.

"O pigmento vermelho das frutinhas, que é responsável pelos antioxidantes, ainda ajuda a melhorar a circulação e a saúde cardiovascular", afirma a especialista. A nutricionista Daniela Cyrulin complementa que esses alimentos também previnem infecções urinárias. Procure ingeri-las três vezes por semana, em forma de suco ou como complemento para a salada de frutas.

Morango: R$ 4,40 / Uma embalagem de 300 g
Amora: R$ 6,30 / 450 g
Framboesa: R$ 12,10 / 450 g
Mirtilo: R$11,30 / 450 g

Cogumelos
Especialidade oriental, os cogumelos são ricos em fibras beta-glucanas, que são importantes para a eliminação do colesterol e do açúcar do organismo, de acordo com a nutricionista Daniela Jobst. Eles também contêm uma substância chamada lentinan, que estimula o sistema imunológico e combate as altas taxas de colesterol. Além disso, os cogumelos apresentam muita proteína, que ajuda no fortalecimento dos cabelos e das unhas e no fortalecimento do sistema imunológico. A quantidade recomendada pela nutricionista é de duas vezes por semana. Inclua o alimento na sua salada ou misture-o na receita do arroz, por exemplo.

Shitake: R$16,50 / 200 g
Shimeji: R$15,00 / 200 g
Quinua














Cálcio, zinco e ferro engrossam a lista de nutrientes contidos na quinua, que é considerada o alimento mais completo do mundo segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. Esse grão de sabor suave, quase neutro, é outra fonte de Ômega 3, além de proteínas. O alimento ainda carrega substâncias capazes de melhorar o transporte de oxigênio pelas células do sangue. "Ela é ótima fonte de fibras e rica em saponina, uma espécie de detergente que sai varrendo o colesterol ruim das células", afirma a nutricionista Daniela Cyrulin. A quinua pode ter consistência de farinha ou de flocos. No caso dos flocos, uma boa ideia é adicioná-los à salada de frutas. Já a farinha de quinua pode fazer parte da preparação de receitas, como tortas, pães e suflês.

Quinua: R$ 16,00 / 250 g 

Granola

A granola é uma mistura de cereais, principalmente aveia, frutas secas e mel. Além de ser uma boa fonte de fibras, ela promove a saciedade e auxilia na queda de açúcar e gordura no sangue, como enfatiza a nutricionista Daniela Jobst. Vitaminas do complexo B deixam a granola ainda mais nutritiva, melhorando o bem-estar e a TPM. Por ser muito calórica, a quantidade recomendada é de meia xícara de chá. Evite os sacos de tamanhos grandes que, apesar de saírem mais em conta, acabam não compensando, pois a quantidade é tão grande que não é toda consumida e estraga (passa da validade).

Granola: R$ 6,50 / 250 g
R$ 13,00 / 1 kg

Azeite de oliva 

Rico em Ômega 9 e vitamina E, ele é um dos temperos mais saudáveis. De acordo com a nutricionista Daniela Jobst, o azeite extra-virgem é o mais indicado, pois faz parte da primeira extração (prensa) e, quanto mais puro, mais rico em nutrientes. O esqualeno, elemento do azeite, é um antioxidante que combate os radicais livres. Como é calórico, deve ser consumido com moderação. Duas colheres de sopa por dia são suficientes. Mas atenção: não aqueça o azeite, pois ele perde os nutrientes essenciais.

Azeite extra-virgem: 12,50 / 500 ml

Alimentos orgânicos

Eles são mais caros porque são produzidos sem o uso de agrotóxicos. O excesso dessas substâncias dentro do organismo pode causar dores musculares, falta de energia, dor nas costas, intoxicação e doenças mentais, como ressalta a nutricionista Daniela Jobst. Além disso, os orgânicos produzem muito mais fitoquímicos, que ajudam a prevenir doenças e licopeno, antioxidante que previne o câncer de próstata. Por possuírem menos água, essas hortaliças também têm maior concentração de nutrientes. Sem contar que há o fator ambiental: os orgânicos, por serem produzidos sem agrotóxicos, não contaminam os lençóis freáticos. A natureza agradece!

Alface americana: R$ 3,25 / unidade
Tomate: R$ 7,50 / 500 g
Mamão: R$ 5,70 / 600 g
Maçã: R$ 5,00 / 400 g
Linhaça dourada
Esse tipo de linhaça é outra fonte de Ômega 3 e ajuda no equilíbrio hormonal, na TPM e na menopausa. Pode ser misturada em receitas de pães, bolos e até mesmo em sucos ou iogurte. Uma colherzinha de café por dia desse alimento já é suficiente!

Linhaça dourada: R$ 12,20 / 200 g 

 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Conheça algumas bizarrices adotadas por quem quer emagrecer.

Pessoas com excesso de peso muitas vezes se submetem a procedimentos bizarros para emagrecer, colocando a saúde em risco.
Chupar geloAndréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp, especula que esse mito surgiu da premissa de que o corpo gasta mais energia para metabolizar algo gelado. "Mas esses resultados são irrisórios e o benefício é mínimo para quem emagrecer", explica ela
Mastigar 32 vezes e cuspir os pedaços que por acaso restarem na bocaO método, em parte, é aprovado pelas nutricionistas ouvidas pelo UOL Ciência e Saúde. "Não existe nenhuma comprovação científica sobre o número de mastigações necessárias", destaca Andréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp. Mas ela pondera que mastigar bem os alimentos é recomendável, pois aumenta a sensação de saciedade. "Além disso, melhora a digestão e a absorção dos nutrientes", conta Monica Elias Jorge, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Mascar chicleteDo ponto de vista nutricional não há nada na composição do chiclete que ajude a emagrecer e o gasto calórico extra proveniente da mastigação é mínimo. A prática é condenada por nutricionistas. "Ao mastigar, o estômago se prepara para receber alimento e a pressão gástrica aumenta, o que pode gerar irritação e azia", explica Andréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp.
FumarO método é muito prejudicial ao organismo como um todo, mas de fato emagrece. "Cada cigarro queima, em média, 200 calorias", conta Andréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp. É por isso que muitos fumantes engordam depois de abandonar o hábito. Já na opinião de Monica Elias Jorge, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP, quem larga o cigarro ganha peso porque passa a comer mais. "O nutricionista precisa ajudar a pessoa a escolher alimentos menos calóricos nesse momento", explica ela. O fumo obviamente não é indicado por nenhum profissional como coadjuvante do emagrecimento, pois pode causar câncer, problemas respiratórios e uma infinidade de doenças.
Usar um óculos que deixa a comida menos atraenteO "Diet Glass" (algo como "dieta dos óculos") sugere que lentes azuladas alteram a cor da comida e fazem o usuário ter menos vontade de comer. Para Andréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp, a medida não faz sentido. "Um prato colorido e bonito pode ter baixas calorias", destaca.
Comer chocolate congeladoAndréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp, acredita que a ideia surgiu porque a estratégia leva a comer quantidades menores (o alimento demora para derreter e fica mais tempo na boca). Mas a recomendação não tem respaldo científico.
Pílulas com vermesParece absurdo, mas há na internet rumores de que ingerir pílulas com parasitas ajuda a emagrecer. Segundo Andréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp, não há bactérias ou parasitas com capacidade de absorver gordura. O emagrecimento pode ser sintoma de certas verminoses, mas o risco de desenvolver um problema de saúde grave dispensa comentários.
Tomar suco de limão puro em jejum A prática é bem popular, mas também não há estudos que comprovem sua eficácia. De acordo com Andréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp, o método pode ser arriscado. "Por ser um alimento muito ácido ele aumenta a secreção gástrica e pode causar problemas no estômago", explica.
Escolher uma letra e se alimentar apenas de alimentos que comecem com elaO método foi taxado como loucura pela nutricionista Andréa Uzeda, da Clínica Dicorp. "As pessoas chegam a extremos absurdos para conseguir perder peso e usam métodos sem nenhuma comprovação científica", identifica. A nutricionista conta que uma dieta assim pode resultar na carência de nutrientes e vitaminas.
Dormir o dia todoDurante o sono há queima de calorias, ainda que em pequenas quantidades. Com a vantagem de que, dormindo, ninguém come. "Mas é melhor praticar um exercício físico do que dormir o dia inteiro, pois com certeza mais calorias serão queimadas", argumenta Andréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp. Ela também destaca que o sono deixa o metabolismo mais lento, o que não é bom para quem quer emagrecer. "Oito horas diárias são o suficiente", comenta. Vale lembrar que ficar sem dormir também é uma péssima ideia para quem quer emagrecer. Segundo estudos recentes, a falta de descanso faz as pessoas comerem mais.
Comer bola de algodão seca ou mergulhada em gelatinaQuem usa o método alega que a bola de algodão é rica em fibras e enche a barriga, diminuindo o apetite. Monica Elias Jorge, nutricionista da Faculdade de Saúde Pública da USP, alerta para o perigo da prática: "Algodão não é comida e ninguém deve consumir nada que não seja alimento, pois não dá para saber como o organismo vai reagir". A nutricionista lembra que há alimentos ricos em fibras, como os cereais integrais, que ajudam a aumentar a saciedade.
Tomar vinagre antes das refeiçõesNenhum estudo aponta que o vinagre ajuda a queimar gordura e seu consumo em excesso não é recomendado. "Nenhum alimento tem a capacidade de queimar gordura; há alimentos digestivos, que fazem com que as pessoas se sintam bem após a refeição", conta Andréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp. Ela avisa que tomar vinagre em excesso pode irritar o estômago e provocar azia.
Comer clara de ovo a cada três horasA clara de ovo é rica em albumina e ajuda na saciedade. "Mas de qualquer forma não há motivo para comê-la de três em três horas. Os nutricionistas indicam se alimentar nesse espaço de tempo, mas não apenas de clara de ovo", comenta Andréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp. Monica Elias Jorge, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP, ainda ressalta que tudo em excesso gera desequilíbrio: "Consumir muita clara de ovo pode sobrecarregar o rim, pois ela tem muitas proteínas.
Cinta modeladoraO efeito de usar a cinta é temporário: ao tirar o adereço, o corpo volta a ser o que era. "Para que ajudasse a queimar células de gordura, a cinta teria que ser térmica", diz Monica Elias Jorge, nutricionista da Faculdade de Saúde Pública da USP. "Mas mesmo que existisse uma assim, o tratamento teria que ser feito em clínicas e não em casa, sem acompanhamento", completa Andréa Uzeda, nutricionista da Clínica Dicorp