segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Os Excessos e Cuidados ao Fim de Ano.

No fim do ano, as festas e reuniões entre amigos costumam ser mais frequentes. Fica quase impossível fugir do churrasco e, principalmente, de algumas bebidas alcoólicas.

Para quem faz exercícios regularmente, há cuidados a serem tomados no momento de malhar. "Exercícios físicos não compensam o consumo em excesso de álcool", lembra o personal Péricles Thadeu Machado, da academia Physio Atletic.

É comum o aluno chegar, em uma segunda-feira, e querer forçar mais para perder o que consumiu no fim de semana. Mas o correto é descansar e não fazer mais que exercícios aeróbicos leves. É o que indicam os educadores físicos aos alunos que abusam do consumo de bebida e comida e vão para academia no dia seguinte.

"Há um mito de que o álcool melhora o rendimento físico, mas isso não é verdade, além de variar de organismo para organismo, o consumo na maioria das vezes causa desidratação e reduz a capacidade do aluno", indica o personal da Academia RT, Marcus Palucci.

Existe uma quantidade reduzida de bebida alcoólica que, consumida, não interfere na prática de exercício físico. Mas, apenas, por que o álcool não chega a influenciar no metabolismo e o corpo absorve apenas os nutrientes de bebidas, como a cerveja ou o vinho, por exemplo.

"A grande verdade é que quem planeja fazer exercício de alto rendimento deve evitar o consumo de álcool. Apenas uma minoria com condições físicas excelentes é capaz de unir bebida e suor de uma forma que não haja prejuízo ao corpo", ratifica Machado.

Intervalo

Os especialistas indicam um intervalo de 36 a 48 horas entre o consumo de álcool e a prática física. "O que acontece, principalmente na segunda-feira, é que a pessoa chega à academia disposta a perder tudo o que consumiu no final de semana", lembra Palucci.

Para Machado, o aluno deve se concentrar em exercícios leves e aeróbicos. "É melhor fazer uma caminhada ou pedalar na bicicleta para não forçar muito".

Outro exemplo da debilitação que a bebida causa no funcionamento do metabolismo é o fato de não ser indicada a prática por mais de meia hora, de qualquer exercício.

OMS estabelece a dosagem ideal

Se bebida e exercícios físicos não são o par perfeito, algumas pesquisas apontam que há uma espécie de medida certa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera bebedores moderados os homens que ingerem até 21 unidades de álcool por semana e mulheres que ingerem até 14 unidades.

Cada unidade de álcool equivale a cerca de 10 a 12g de álcool puro. Ou seja, o homem pode tomar até 2 latas de cerveja ao longo do dia e a mulher apenas uma lata. Qualquer quantidade acima disso, é considerada prejudicial para o organismo.

Treinamento após um dia de churrasco

Quando o consumo de comida é exagerado, o principal segredo para conseguir manter o ritmo do treinamento físico é saber os limites do corpo que, geralmente, não está acostumado a armazenar comida em excesso, o que cria uma sobrecarga.

O conselho neste caso é manter o treinamento anterior ao churrasco do fim de semana e nunca aumentar. "Você já está forçando só pelo fato de estar mais pesado", diz o personal Marcus Palucci.

Fonte:
http://www.assessocor.com.br

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Faça exercícios perto de sua casa!!

Tem dias que não dá para ir até a academia e você se pergunta que atividade perto de casa dá para fazer e queimar algumas calorias. O site Health listou as 7 principais atividades que eliminam gordura. Experimente um desses exercícios e aumente seu metabolismo. O treino é pequeno, mas a recompensa é grande.
Andar de patins: 425 calorias em 30 minutos
Patinar é número um da lista. A atividade faz queimar bastante gordura por conta dos movimentos da coxa, glúteos e do exercício de equilíbrio. Você tem todos estes benefícios, sem colocar muito estresse sobre os joelhos e outras articulações. Mantenha um ritmo forte e constante.
Correr: 374 calorias em 30 minutos
Correr é a melhor opção para quem quer deixar o corpo elegante e magro. As principais partes trabalhadas são pernas e glúteos. Para tirar o máximo de proveito de cada passo, balance os braços juntos ao corpo, não se incline para frente, e mantenha os pés retos. Alterne a corrida em intervalos rápidos e lentos ou suba algumas rampas.
Pular corda: 340 calorias em 30 minutos
Pular corda é uma das atividades favoritas de quem treina boxe. Para obter o máximo de cada salto, pule com os pés ligeiramente afastados, corpo ereto e mantenha saltos baixos. Você vai obter os mesmos resultados fazendo os movimentos sem corda. Aumente e diminua a velocidade e alterne os pés para pular.
Bambolê: 300 calorias em 30 minutos
Algumas celebridades usam o bambolê para deixar o corpo perfeito. Pegue um aro grande e pesado e o mantenha em torno de sua cintura. Comece com um pé na frente do outro e mude o seu peso para trás e para frente. Não se preocupe em não deixar o bamolê cair algumas vezes porque, mesmo assim, você vai queimar muitas calorias.
Tênis: queima 272 calorias em 30 minutos
Encontre uma área plana perto de uma parede ou porta de garagem que você consiga bater a bola contra. Fique de 10 a 25 metros de distância dessa área, o que irá forçá-lo a bater mais forte. Você terá que correr em dobro para pegar as bolinhas, já que vai estar jogando sozinho. Tente acertar a bola diretamente entre 50 e 100 golpes.
Dança: queima 221 calorias em 30 minutos
Esta atividade não é a que queima mais calorias do grupo, mas é bastante divertida. O segredo é manter o ritmo da dança, escolhendo músicas rápidas, e não dar descanso entre elas. Comece com uma música que te inspire e depois passe para ritmos cada vez mais rápidos. Passe para um estilo mais lento no final da atividade para começar a esfriar o corpo.
Caminhada: 170 calorias em 30 minutos
Faça uma caminhada sozinho. Você provavelmente vai andar rápido demais para conseguir manter uma conversa. Para usar bastante os músculos das pernas e dos glúteos, dê passos curtos e rápidos, mantenha o tronco ereto, e movimente os braços para trás e para frente, não lado a lado. Use os pés do calcanhar até a ponta dos dedos.

Fonte:Terra

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Exercícios ajudam a combater efeitos do gene da obesidade.

Com as festas de fim de ano à porta, uma nova pesquisa oferece novidades que trazem esperança a respeito da obesidade e do destino, bem como sobre as consequências das escolhas que fazemos.
Os pesquisadores envolvidos reuniram os resultados de dezenas de estudos dedicados aos efeitos do exercício físico sobre o chamado gene da obesidade, que, acredita-se, aumenta em 12% ou mais o risco de que seus portadores tenham sobrepeso ou obesidade.
Vários anos atrás, os cientistas identificaram esse gene, conhecido como gene "associado à massa de gordura e à obesidade", ou gene FTO. Acontece que ele é bastante comum, infelizmente.
Segundo as estimativas, cerca de 65% das pessoas de ascendência europeia ou africana e talvez 44% dos descendentes de asiáticos têm alguma versão do gene FTO. Essas descobertas parecem sugerir que a maior parte de nós tem o sobrepeso como destino, uma ideia desanimadora – e que pode até ser do tipo "autorrealizável".
Um artigo publicado em fevereiro no The New England Journal of Medicine relatou que voluntários que descobriram ser portadores do gene FTO – ou de genes similares que incitam o acúmulo de gordura – começaram a comer alimentos mais gordurosos e em quantidades maiores, de modo mais inconsequente, ao longo dos três meses após terem sido informados de que tinham o gene. Isso ocorreu, provavelmente, porque eles acreditavam que o seu destino, pelo menos em termos de peso, já estava determinado.
Mas o novo estudo, publicado neste mês pela revista PLoS Medicine, sugere enfaticamente o contrário. Ele constatou que a atividade física, mesmo em pequenas doses, pode subverter o destino genético.
"Logo após a descoberta do FTO, em 2007, estudos mostraram que a atividade física atenua o efeito do gene no ganho de peso corporal", disse Ruth Loos, chefe de pesquisas no Instituto de Ciências Metabólicas em Cambridge, Inglaterra, e autora sênior do estudo.
"No entanto, tais pesquisas foram seguidas por experimentos que não conseguiram confirmar essa relação de forma convincente ou que não encontraram relação alguma".
Na esperança de reduzir a confusão entre os cientistas sobre o papel que o exercício físico pode exercer na atividade do gene, ela e seus colegas contataram os muitos pesquisadores que já haviam publicado sobre o assunto nos Estados Unidos e na Europa e lhes pediram, como cortesia profissional, que reanalisassem seus dados.
Loos e seu grupo suspeitavam de que parte da razão pela qual os resultados variavam era que as equipes de pesquisa empregavam métodos muito diferentes para quantificar e definir níveis de atividade física. Assim, na maioria das vezes, elas definiam uma pessoa fisicamente ativa como alguém que se envolve em pelo menos uma hora de atividade física, de moderada a vigorosa, por semana.
Mesmo de acordo com esse padrão bastante generoso, apenas 25% dos 218 mil portadores de FTO que tinham sido estudados em várias experiências até hoje se qualificaram como ativos.
Contudo, essas pessoas, segundo mostraram os dados recém-reanalisados, conseguiram superar, em parte, sua herança genética. Ser fisicamente ativo, de acordo com a nova análise, "reduziu o efeito do FTO em cerca de 30%", disse Loos.
Por mais que isso ainda deixe intacto 70% do efeito "engordativo" do gene, acrescenta ela, as consequências da atividade física sobre o funcionamento desse gene parecem ser substanciais o suficiente para talvez permitir a manutenção de uma silhueta normal por que alguém que de outra forma se tornaria bastante obeso.
Os cientistas ainda não entendem como o gene FTO promove o ganho de peso, apesar de suspeitarem que ele afeta o apetite e comportamento.
"Embora haja apenas dados funcionais limitados, parece que o gene se expressa bastante no cérebro", disse Lu Qi, professor assistente do departamento de nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard e um dos dezenas de cientistas que concordaram em reexaminar seus dados para a nova pesquisa. O gene é especialmente ativo "nas regiões que regulam o equilíbrio do consumo e do gasto energético", continua ele.
"A perda do equilíbrio energético é a base do desenvolvimento da obesidade." Consequentemente, a atividade física pode ter efeitos compensatórios no cérebro e na produção de energia.
"A atividade física está entre os fatores mais importantes do gasto energético", disse Qi. "Biologicamente, é possível que esses dois fatores, os genes e atividade física, possam interagir e afetar o equilíbrio energético".
Também é possível que o exercício altere diretamente a forma como o gene FTO atua, modificando tanto o modo como ele expressa certas proteínas quanto a maneira de ele permanecer inativo. Mas todas essas explicações são "especulativas" no momento, segundo Loos, e exigem a realização de mais pesquisas.
Ainda assim, as implicações da nova análise podem ser encorajadoras. "Muitas vezes as pessoas acham que a obesidade é algo de família ou que está em seus genes e, portanto, acreditam que não têm controle sobre seus problemas de peso", explicou Loos.
"Nosso estudo mostra que a atividade física desempenha um papel no controle do peso, mesmo naquelas pessoas que são geneticamente predispostas a engordar".
Além disso, a quantidade de atividade física exigida não precisa ser muito grande, acrescenta ela. "Você não tem que correr uma maratona ou frequentar uma academia", disse ela.
"Passear com o cachorro, ir de bicicleta para o trabalho, cuidar do jardim – tudo isso conta" e deve ajudar a combater os efeitos do gene FTO.
"Esperamos que a nossa mensagem dê força para pessoas que talvez tenham desistido de controlar o peso", concluiu Loos.
* Por Gretchen Reynolds
Fonte: igsaúde

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Alimentação aliada à prática de exercícios!

Quem malha está cansado de ouvir que não adianta nada suar a camisa na academia se você chega em casa e mergulha em todas as guloseimas que encontra na geladeira. Não emagrecer na velocidade que gostaria, não conquistar os músculosque deseja e não adquirir tanta resistência são algumas das consequências da falta de cuidado com a dieta. Mas, a necessidade de ter uma boa alimentação aliada à pratica de exercícios físicos vai além da boa forma. 

"Para começar, nenhuma atividade física deve ser praticada em jejum", orienta a responsável pela equipe nutricional, Roberta Stella. De acordo com ela, a atividade muscular é impulsionada pelo açúcar que, em forma de glicogênio muscular, permite a manutenção de trabalhos com carga, que exigem força. 
Sucesso de todo exercício físico depende da alimentação - Foto: Getty Images
Quando os níveis de açúcar no sangue estão muito baixos, o organismo não consegue manter a mesma eficiência física. A hipoglicemia pode causar mal estar, sudorese fria, palidez cutânea, tremores, palpitações e até mesmo desmaios durante os treinos. 

Para que você não tenha esse tipo de problema é importante comer alimentos que contenham açúcar até uma hora antes de começar a praticar exercícios, como os carboidratos (pão, biscoito, fruta, leite, iogurte adoçado, batata, arroz, macarrão ou barra energética). Durante o treino, esses nutrientes fornecerão energia e oxigênio, evitando a fadiga dos músculos. Os carboidratos também precisam fazer parte da refeição que sucede a atividade física. "Eles repõem o que foi perdido durante o treino e garantem que você continue disposto no restante do dia", afirma Roberta. Quem malha de noite pode fazer uma refeição mais leve. 

De acordo com a endocrinologista Ellen Simone Paiva, a melhor opção para quem pratica atividades físicas é o pão, que possui carboidratos complexos ou amidos. 
Sucesso de todo exercício físico depende da alimentação - Foto: Getty Images
"Não adianta comer uma banana e ir para a academia como muitas pessoas fazem. A diferença básica é de que no amido as moléculas de glicose são liberadas para o sangue de maneira lenta e gradual, garantindo um suporte energético estável e contínuo, ao passo que os carboidratos das frutas são basicamente frutose e sacarose, que são carboidratos de liberação rápida", explica a especialista. 

Para quem faz exercícios simples, a médica recomenda um lanche com duas ou três fatias de pão branco ou integral e laticínios magros, como queijo branco frescal, ou embutidos magros (presunto de peru ou blanquette de peru). No caso de atletas é aconselhável uma suplementação decarboidratos. 

As proteínas precisam entrar em cena, pois são as responsáveis pela síntese da fibra muscular. Inclua carnes (de preferência magras), clara do ovo, leite e leguminosas nas refeições. Ingerida depois da ida à academia, a proteína ajuda na recuperação de músculos que podem ter sido lesados. 
O que pode atrapalhar os resultados da malhação saudável é a gordura. "Na medida certa, ela ajuda no transporte de substâncias como as vitaminas A, D, E e K. Mas, em excesso, prejudica a digestão e causa mal-estar durante a prática de exercícios", alerta a nutricionista. 

O conselho é buscar alimentos com a menor quantidade de gordura possível. Evite massas com molhos muito gordurosos como branco, à bolonhesa e quatro queijos. Com relação à quantidade, as gorduras nunca devem ultrapassar 30% do total de energia que você consome, ou seja, 66 gramas pesados na balança.

Fonte:Minhavida

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR PARA MULHERES! QUAL SERIA A DIFERENÇA?

Em um passado não muito distante, a preocupação das mulheres era apenas com a balança. Estar magra, já era o suficiente. De alguns anos para cá, os padrões mudaram, e hoje o desejo em ter um físico mais "forte e definido" é crescente. Tanto que no consultório, posso seguramente estimar que no mínimo 60% dos meus pacientes é do sexo feminino. Com poucas exceções, o desejo é o mesmo:

Gostaria de aumentar minhas coxas, meus glúteos, não aumentar muito a massa muscular da minha região superior e deixar meu abdômen levemente definido!

Parece fácil. Mas não se enganem. Para conseguir esse objetivo é preciso muita determinação no treinamento, associado a uma dieta com algumas peculiaridades:

1. Conter proteínas distribuídas adequadamente entre todas as refeições diárias (peito de frango, peixes magros, carne bovina magra, ovos, mix proteicos, caseína). Considero esse item o mais difícil de ser cumprido, visto a pouca variedade de alimentos proteicos que nossa alimentação usual nos oferece. Uma dica é utilizar ovos na primeira refeição; carnes no almoço e jantar; e complementar os demais horários com proteínas de absorção lenta na forma de suplementos, como caseína ou mix proteicos. Agora, caso exista a possibilidade de comer peito de frango, peixes magros, carnes bovinas magras ou claras de ovos ao longo do dia, melhor ainda!
2. Apresentar uma correta distribuição dos carboidratos de baixo/médio índice glicêmico ao longo do dia (batata doce, mandioca/macaxeira/aipim, inhame, arroz integral, macarrão integral, pão integral) ingerindo-os em maior quantidade apenas ao acordar, logo antes e logo depois do treino. Nos demais horários, caso não se realize alguma atividade física que proporcione maior gasto energético, a ingestão de carboidratos deverá ser bem controlada. Muitas vezes, temos que ignorar nossos hábitos culturais em pró de nossas necessidades nutricionais. Como por exemplo, podemos citar alguém que trabalhe sentado após o almoço (nossa refeição principal culturalmente falando). Essa pessoa não deveria ingerir grandes quantidades de arroz, feijão, batatas, macarrão e outros alimentos fonte de carboidratos nesse horário, visto que seu gasto energético será baixo nas horas posteriores a essa refeição.
3. Não negligenciar a ingestão de gorduras “especiais” (azeite de oliva, abacate, oleaginosas, linhaça, salmão, óleo de coco, etc), além do suporte adequado de vitaminas, sais minerais e fibras. Muitas pessoas ainda possuem medo de ingerir gorduras, mas sabe-se da importância desse nutriente na composição de um programa alimentar. A questão é saber escolher as fontes e combiná-las adequadamente com os demais alimentos.

Quanto à suplementação alimentar, devemos ressaltar que o fator determinante não será o sexo, mas sim a intensidade do exercício. Ou você pensava que um homem com um treino “leve” deveria suplementar melhor do que uma mulher com um treino “forte” apenas pelo fato dele ser homem? Dentro da academia, visando grandes objetivos, não existe nada de sexo frágil!

Agora, devemos considerar a diferença entre as intensidades nos treinamentos para a região inferior e superior. Normalmente, os treinamentos para a região inferior são mais intensos, necessitando obviamente de uma suplementação proporcional. Normalmente trabalho com mulheres, os mesmos suplementos que usaríamos com homens envolvidos em um treinamento sério. São eles: whey protein, BCAAS, glutamina, creatina, vitaminas antioxidantes, waxy maize. A questão é adequá-los de acordo com a intensidade do treino!

Como exemplo, podemos citar uma mulher com nível elevado de treinamento para quadríceps ou posterior de coxa e glúteos. Uma sugestão de suplementação seria:

Logo antes:
Whey protein hidrolisado;
Waxy maize;
BCAAS;
Beta-alanina;
Glutamina.

Logo antes do treino prefiro utilizar uma whey protein hidrolisada, devido a sua absorção ultra-rápida. O uso de waxy maize (amido modificado), tem apresentado grandes resultados, devido a sua absorção rápida, porém com fornecimento constante de energia durante o exercício, sem apresentar hipoglicemia de rebote. Os BCAAS são os aminoácidos mais utilizados como fonte de energia durante o exercício, apresentando-se como anti-catabólicos nesse momento. A suplementação com Beta-alanina tem se apresentado muito favorável para melhora do rendimento no treino, visto que retarda a queda dos níveis de PH sanguíneo. A glutamina, aminoácido mais abundante no plasma sanguíneo, apresenta queda em seus níveis em um treinamento mais intenso. Portanto sua suplementação prévia é uma boa medida.

Logo após:
Whey protein isolado;
Waxy maize;
BCAAS;
Glutamina;
Creatina;
Vitamina C.

Após o treinamento, prefiro o uso de whey protein isolado ao hidrolisado, visto que tem se observado melhores resultados com proteínas de absorção um pouco mais lenta nesse momento. Inclusive, muitas vezes introduzimos um pouco de caseína nesse “shake”. O uso de waxy maize auxilia na absorção de todos os demais compostos além de auxiliar na reposição de glicogênio (reserva de carboidratos). BCAAS e glutamina possuem função anti-catabólica nesse momento, devido a serem aminoácidos muito recrutados durantes o treinamento. Sua presença no “shake” pós-treino favorece muito o processo recuperativo. A creatina (muito temida por várias mulheres), quando presente em uma dieta adequada em carboidratos, não apresenta problemas quanto à retenção hídrica. A vitamina C complementa o “shake” pela sua ação antioxidante.

Agora, a mesma mulher, realizando um treinamento com menor intensidade para a região superior, poderia se beneficiar reduzindo as quantidades ingeridas dos suplementos listados acima, ou ainda, usar apenas BCAAS antes do treino e whey protein isolado, waxy maize e creatina no pós treino. Lembrando que não existem regras! Tudo irá depender da intensidade do treinamento. Inclusive, em treinos realmente intensos, a introdução de cafeína (respeitando a tolerância individual), arginina AKG, citrulina, ácido D-aspártico, ribose, dentre outros suplementos, poderiam ser utilizados. Mas para isso, também teríamos que considerar além da intensidade do treino, a disponibilidade financeira da paciente, visto que uma suplementação como essa apresentaria um custo elevado.

Ao realizar alguma atividade aeróbica em outro horário do dia (em jejum, por exemplo), uma sugestão seria a utilização apenas de BCAAS e glutamina logo antes e logo após o exercício. Com essa suplementação, conseguimos reduzir a quebra de proteínas musculares proporcionada pelo exercício aeróbico, mas mantendo a utilização de gordura corporal como fonte de energia. Essa dica de suplementação (BCAAS + glutamina) quando usadas antes e após o treinamento com pesos, tem grande validade para mulheres que apenas desejam manter sua massa magra enquanto reduzem o teor de gordura corporal. Um pouco de cafeína antes da atividade aeróbica também poderá ajudar tanto em maior utilização de gordura corporal como fonte de energia quanto como um maior estímulo para a performance na atividade.

Sempre digo que a única parte do corpo da mulher que é impossível de se obter grandes resultados com um bom programa de treino/dieta é a região dos seios, devido a seu alto teor de gordura. Para isso, um bom cirurgião plástico será necessário (caso se deseje maior volume), pois com a redução do teor de gordura corporal, inevitavelmente os seios reduzem de tamanho. Inclusive, em períodos pós-cirúrgicos (colocar uma prótese de silicone nos seios), nos quais é necessário ficar um período em repouso, a dieta deverá ser mantida. A principal diferença será a redução no consumo de carboidratos (devido à ausência da atividade física), mas mantendo a ingestão de proteínas elevada, para auxiliar no processo de cicatrização.

Essas foram apenas algumas dicas, pois para se obter grandes resultados, nada melhor do que um bom treinador e um nutricionista para periodizarem o treinamento e dieta.


Nutricionista Rodolfo Peres