segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mude doze hábitos para prevenir a azia.

O prazer da refeição dura pouco para os 20 milhões de brasileiros que, segundo a Organização Mundial da Saúde, são obrigados a lidar com a queimação no estômago causada pela azia. O número levantado já é alto, mas tende a ser ainda maior, já que a maioria das pessoas que convive com o problema dificilmente busca um especialista na tentativa de resolvê-lo. "A maioria dos pacientes procura, por conta própria, medicamentos ou soluções naturais para amenizar o desconforto", afirma o gastroenterologista Luiz Eduardo Rossi Campedelli, do Hospital Albert Einstein. "Os sintomas acabam melhorando temporariamente, mas voltam a incomodar em pouco tempo sem tratamento médico".

A azia é causada pelo refluxo de ácido gástrico (responsável pela digestão dos alimentos): ele segue do estômago para o esôfago, como se fosse retornar à boca. "Esse refluxo, por sua vez, é causado pelo mau funcionamento de uma espécie de válvula, chamada esfíncter: ela se abre para o alimento passar do esôfago para o estômago e, em seguida, deve se fechar para reter o que foi ingerido e também os sucos gástricos que circulam por ali", explica o gastroenterologista Ricardo Blanc, membro da Sociedade Brasileira de Gastroenterologia 
Prato - Foto Getty Images
 O tratamento do problema pode até incluir o uso de medicamentos, mas os especialistas garantem que só isso não funciona. O método mais eficiente contra a queimação no estômago é a mudança de hábitos tanto em relação à sua dieta quanto à forma como os alimentos são consumidos. "Mastigando bem os alimentos, por exemplo, você facilita o trabalho do estômago, que pode produzir menos ácido", afirma o gastroenterologista do Einstein. Os cuidados são todos muito simples, mas fazem uma tremenda diferença na sua digestão, acompanhe todos eles para começar e encerrar suas refeições com muito prazer.
Cardápio selecionado

Controlar o consumo de alguns alimentos ajuda a evitar crises de azia. De acordo com gastroenterologista Luiz Eduardo Rossi Campedelli, do Hospital Albert Einstein, frituras e alimentos muito gordurosos devem ficar longe do prato de quem sofre com azia. Frutas ácidas, condimentos, embutidos e alguns tipos de verduras, como couve, couve flor, brócolis, repolho, nabo, rabanete, pepino e tomate também devem ser evitados, porque tem ph ácido.

Refeições na hora certa

Passar longos períodos em jejum aumenta as chances de azia. Isso acontece porque, quando uma pessoa fica sem comer, o ácido gástrico se acumula e pode refluir, irritando o final do esôfago. "Comer a cada três horas mantém o sistema digestivo em funcionamento, sem sobrecarga na produção de ácido gástrico", explica o gastroenterologista Luiz Campedelli. 
Leite - Foto Getty Images
Pratos que transbordam

Quem exagera no prato também corre maior risco de ter azia. "Quanto maior o volume de alimentos ingeridos de uma vez, maior será o risco que o suco gástrico atinja o esôfago, já que estômago estará superlotado", explica Luiz Campedelli.

Exercícios após a refeição

Segundo o gastroenterologista Ricardo Blanc, muita movimentação física aumenta as chances de refluxo. Até duas horas após uma grande refeição, o estômago ainda acumula ácidos gástricos em maior quantidade e os movimentos podem fazer com que esses líquidos retornem em direção ao esôfago, causando a queimação. 
Leite gelado durante uma crise

Tomar um copo de leite gelado pode até piorar a queimação. "O alívio que você sente ao tomar um copo de leite é momentâneo. A bebida tem pH baixo (o que neutraliza a acidez estomacal). No entanto, é rica em cálcio, mineral que estimula a produção de ácido gástrico pelo estomago", alerta Luiz Campedelli. Além disso, o leite, em sua versão integral, é rico em gorduras, outro componente que aumenta as chances de azia. O mesmo processo não acontece com o leite de soja, que não possui grandes quantidades de cálcio e é livre de gorduras. "Um copo de leite de soja gelado traz alívio, assim como alguns goles de água gelada".

Café depois do almoço

Outro hábito bastante comum que deve ser evitados por pessoas que sofrem com azia é tomar café após a refeição. "A cafeína provoca um relaxamento demasiado no esfíncter, causando o refluxo de ácido digestivo para o esôfago. Duas xícaras diárias é o máximo recomendado para uma pessoa que sofre com crises de azia", diz o gastroenterologista Vladimir Schraibman, especialista do Minha Vida. 
Cerveja - Foto Getty Images
Tomar chá preto
De acordo com o gastroenterologista Vladimir Schraibman, especialista do Minha Vida, assim como o café, o chá preto e o chá mate provocam o relaxamento do esfíncter, facilitando o refluxo e aumentando as chances de azia. Chás mais claros ou o chá verde não causam o mesmo efeito, podendo ser consumidos sem preocupação. O chá de camomila, por sua vez, possui características calmantes que diminuem a irritação da parede do esôfago atingida pelo refluxo gástrico.

Sono após comer
Deitar-se após as refeições deixa o corpo em uma posição que facilita o refluxo dos ácidos digestivos que provocam a azia. Caso você seja vítima do problema, o ideal é permanecer sentado, pelo menos, meia hora após o término da refeição e, só após este intervalo, dar um cochilo. 
Riscos do álcool

Além de irritar naturalmente o sistema gástrico, o álcool também estimula a produção de ácido pelo estômago e diminui a capacidade de contração da válvula que impede o refluxo. Por isso, evite esse tipo de bebida durante as refeições como medida preventiva. Também não é recomendável beber com o estômago vazio, prevenindo o acúmulo de ainda mais ácidos digestivos.

Mais uma do cigarro
A azia é mais um incômodo que pode ser colocado na lista de malefícios que o fumo traz ao corpo. "Além de causar problemas sérios no pulmão, o cigarro também diminui a proteção da mucosa do estômago, deixando o órgão mais sensível à irritação causada pelo ácido gástrico", afirma Ricardo Blanc. É por esse motivo também que o cigarro aumenta as chances de úlcera no estômago. 
 
Excesso de peso

Pessoas que sofrem com o sobrepeso ou com obesidade têm maiores probabilidades de serem incomodadas com a azia, já que a pressão sobre o estômago (causada pelo excesso de peso) aumenta as chances dos ácidos gástricos sofrerem refluxo em direção ao esôfago.

Líquidos durante a refeição

Bebidas gaseificadas aumentam a pressão dentro do estômago, forçando os ácidos digestivos a seguirem em sentido inverso (refluxo gástrico). Outras bebidas, em excesso, acabam diluindo o ácido gástrico e obrigando o estômago a produzi-lo em maior quantidade. "Ardência e queimação são resultados possíveis quando há consumo exagerado de bebidas junto às refeições", afirma o gastroenterologista Ricardo Blanc.
Fonte:MinhaVida

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ioga e Alongamentos Intensos Aliviam Dores nas Costas.

Praticar ioga ou alongamentos intensos pode ser um bom modo de melhorar a dor crônica nas costas e reduzir a necessidade de medicações contra a dor, diz estudo do Group Health Research Institute in Seattle, nos Estados Unidos. Os resultados - publicados no periódico Archives of Internal Medicine - foram baseados em comparações entre ioga, alongamentos tradicionais ou exercícios contidos em um livro de autocuidados.
A análise envolveu 228 pessoas com dor crônica moderada nas costas, que foram divididas em três grupos: um frequentou 12 aulas semanais de 75 minutos de ioga. O segundo grupo passou por aulas de alongamentos convencionais intensos. Já o terceiro recebeu o livro de autocuidados "The Back Pain Helpbook" ("O livro de ajuda da dor nas costas").
As aulas de ioga e de alongamento enfatizaram torso e pernas. O tipo de ioga utilizado no estudo é chamado de viniyoga, que adapta os princípios da ioga para as condições físicas individuais. Já as aulas de alongamento consistiram em 15 exercícios diferentes. Cada alongamento foi segurado por um minuto e repetido uma vez, com um total de 52 minutos de exercícios.
Os pesquisadores mediram a função e os sintomas de dores nas costas no começo do estudo e após seis, 12 e 26 semanas. Na 12ª semana, os resultados mostraram que a função havia melhorado e os sintomas de dores nas costas diminuíram em pessoas que tiveram aulas de ioga ou alongamento, quando comparadas àquelas que seguiram o livro. Os efeitos duraram por, pelo menos, seis meses. Vale lembrar que tais práticas de exercícios, entretanto, precisam sempre do acompanhamento de um profissional capacitado.  
 
Má postura gera dor nas costas e problemas à saúde

A maioria das pessoas com má postura ou dores quer descobrir um exercício milagroso que irá curar os seus problemas. Claro, os exercícios ajudam e fazem parte do tratamento para cuidar da dor e da postura. Mas, na maior parte das vezes, são as pequenas coisas em nossas vidas diárias que deveriam passar por alguns ajustes. Com isso, aqui está uma pequena lista de atividades para ficarem atentos.

No carro: perceba se você fica desleixado, pendendo mais para um lado do que para o outro, e talvez com uma mão mais alta sobre o volante que a outra, causando-lhe um ombro mais alto do que o outro.
Tente mudar de posição frequentemente, principalmente se você passa muito tempo no carro. A melhor posição será sempre as mãos no dez e dois (posiçao do relógio).
Mantendo suas costas retas e alinhadas contra o assento. Este deve estar reto permitindo que não seja necessário levar a cabeça à frente para conseguir enxergar.

No escritório: a postura na mesa é muito importante. Por ficar, na mesma posição por várias horas, isso pode ter grandes repercussões à saúde.
Levante-se muitas vezes e fique atento para qualquer posição que você se sinta confortável por muito tempo, essa não é a posição mais correta para você se manter.
Tente organizar sua mesa para ser mais amiga da sua coluna, colocando as pastas e materiais mais usados ao alcance das suas mãos.

Dormindo: nossa postura na hora do sono é um dos aspectos mais negligenciados da nossa vida. Passa-se em média oito horas (ideal) por noite em uma ou várias posições que podem ter um grande impacto sobre a sua postura durante o dia.
Dormir com vários travesseiros empilhados ou um travesseiro muito alto, leva ao excesso de alongamento dos extensores do pescoço, possivelmente contribuindo para uma anteriorização da cabeça e uma possível lordose cervical e cifose torácica ("corcunda").
Apertar os lençóis da cama sobre os seus pés, deixando-os em uma planti-flexão, pode levar a limitação da mobilidade do tornozelo, afetando a mecânica do corpo inteiro, desde andar até sentar.
Dormir de barriga para baixo contribui para uma curva lordótica excessiva, que podem levar a forças de compressão exageradas para a sua coluna lombar.
A melhor posição para dormir é de lado, com os dois joelhos dobrados, travesseiro entre os joelhos e a cabeça repousando sobre um travesseiro único.
Ou se preferir de decúbito dorsal (de costas) com um travesseiro sob os joelhos, lençois não apertados, e, novamente, um único travesseiro para a cabeça.
Fazer exercícios, fortalecer seu abdômen, relaxar e procurar a ajuda de um profissional é sempre muito importante. Mas, precisamos prestar mais atenção aos nossos corpos quando eles não estão em movimento. São pequenas coisas como estas que se somam e contribuem para uma vida de dores constantes e irritantes. De vez em quando volte sua antenção para o seu interior e pergunte a si mesmo, se esteve naquela posição por muito tempo e se poderia fazer algo para tornar sua postura mais correta e preservar sua coluna.
Antes que você perceba, a dor que uma vez o impediu de fazer tarefas diárias normais terá desaparecido e se tornado uma coisa do passado. 
Fonte:Minhavida

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Prática da Corrida Durante o Verão Exige Cuidados Especiais.

Desidratação e incidência de cãibras são mais comuns nessa época do ano

É de conhecimento geral que a prática da corrida vem crescendo muito nos últimos anos. No verão, período de férias, é comum vermos ruas, avenidas e principalmente parques com inúmeros corredores, cada um com seus próprios objetivos, mas que buscam pelo menos um fim em comum: uma vida mais saudável. Logicamente, aqueles que buscam este tipo de atividade apenas no verão correm inúmeros riscos, como lesões musculoesqueléticas, problemas cardiovasculares, dentre outros.

Dentre os problemas musculoesqueléticos mais comuns, destaca-se a cãibra. Trata-se de contrações involuntárias e dolorosas de um músculo ou de um grupo de músculos que acometem apenas a musculatura estriada e afetam principalmente os músculos posteriores da perna (músculo gastrocnêmico), podendo iniciar em qualquer etapa da atividade física. A etiologia é controversa. Inicia-se mais frequentemente após uma contração muscular intensa com consequente encurtamento do músculo acometido.
Indivíduos destreinados são mais propensos a perda hídrica, de eletrólitos e a um consumo maior de energia muscular.
Geralmente, origina-se da fasciculação de um grupo muscular isolado ou da associação de grupos musculares que passam a contrair desordenadamente.

No verão, com altas temperaturas, a corrida pode levar a uma maior perda hídrica e queda nos níveis de eletrólitos, como o sódio (hiponatremia). Além disso, o organismo também utiliza sódio do músculo quando acaba a fonte de glicogênio, podendo ocorrer uma hiperirritabilidade em algumas terminações nervosas que ficam hiperexcitadas, provocando um estresse mecânico ao seu redor. O resultado são contrações espontâneas dos músculos, ou seja, as cãibras.

Logicamente, tais causas são mais comuns no verão, mas o preparo físico do corredor é muito importante para minimizar tais problemas. Indivíduos destreinados são mais propensos a perda hídrica, de eletrólitos e a um consumo maior de energia muscular.
Outros fatores que favorecem a ocorrência de cãibras são doenças como diabetes, doenças neurológicas ou problemas vasculares.
É importante salientar que as deficiências de outros minerais, como cálcio, magnésio e potássio, podem causar cãibras musculares e problemas neuromotores.

Outros fatores que favorecem a ocorrência de cãibras são doenças como diabetes, doenças neurológicas ou problemas vasculares. Há algumas evidências que indicam que o uso de certos suplementos dietéticos, como creatina, pode aumentar os riscos de cãibras musculares.

As cãibras podem ser momentaneamente interrompidas por uma contração ativa da musculatura antagonista à afetada ou por um alongamento passivo forçado desta musculatura. Após a resolução do quadro álgico, o músculo mostra alterações na excitabilidade e na contratilidade, mostrando-se fasciculado por alguns minutos. O músculo pode permanecer dolorido por alguns dias, dependendo da intensidade da cãibra.
Como evitar as cãibras

1. Alongar e aquecer a musculatura antes de iniciar a atividade física;

2. Adequada hidratação antes, durante e após a atividade física;

3. Repor níveis de sódio durante os intervalos de exercícios intensos e com transpiração abundante com bebidas esportivas ou com alimentos que contenham sódio;

4. Ingestão adequada de carboidratos para evitar a utilização de proteína muscular como forma de energia;

5. Assegurar uma recuperação nutricional adequada. Se o quadro persistir, apesar dos cuidados tomados, você deverá procurar um médico para melhor abordagem de seu caso.
Fonte:http://www.minhavida.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dia Mundial da Osteoporose, Saiba Sobre Alguns Alimentos que Roubam seu Cálcio.

Neste Dia Mundial da Osteoporose garanta que seu organismo absorva todo o cálcio necessário para prevenir e controlar a doença. Café, chocolate e outros alimentos quase passam por vilões quando o assunto é garantir ossos fortes e saudáveis: diminuem a capacidade do organismo de absorver cálcio. A solução, entretanto, não é bani-los da dieta, já que muitos deles - como os grãos integrais - possuem outros nutrientes essenciais à saúde. Segundo a nutricionista Juliana Stein, é preciso saber balancear bem: "Para quem já tem doenças nos ossos, como osteoporose, pedimos para não misturar os alimentos fontes de cálcio com os que atrapalham a sua absorção". A clássica combinação de café com leite, por exemplo, deve ser evitada. Conheça esses alimentos e saiba como consumi-los com segurança para os ossos.
Sal

Encontrado no sal, o sódio aumenta a excreção de cálcio pela urina. A nutricionista Juliana Stein, de São Paulo, recomenda que pessoas com osteopenia ou osteoporose eliminem o chamado sal de adição, aquele que acrescentamos à salada e a outros alimentos. Dica: use como tempero limão, azeite e especiarias. 

 
Café

Misturar essa bebida com leite pode não ser tão indicado, dependendo das proporções de café e leite em sua xícara. "A cafeína, presente no café, tem efeito diurético, o que faz com que o cálcio seja eliminado pela urina", justifica Juliana Stein. Mas a nutricionista lembra que, para chegar a prejudicar a absorção, a quantidade de café ingerida ao dia deve ser superior a 300mg, o que equivale a três xícaras médias da bebida, aproximadamente.
Refrigerante

Essa bebida é rica em fósforo, que inibe a absorção de cálcio pelo corpo. "O fósforo aumenta a liberação do paratormônio, hormônio que controla a quantidade de cálcio que temos nas células e nos ossos. Se ele está elevado, acaba mobilizando mais cálcio do osso pra corrente sanguínea, descalcificando os ossos", explica Sandra da Silva Maria, nutricionista da Gastro Obeso Center, em São Paulo.
Atenção especial aos refrigerantes de cola: além do fósforo, eles contam com cafeína, a mesma substância do café que aumenta a eliminação de cálcio pela urina.
Alimentos com ácido oxálico e fitatos

O ácido oxálico - encontrado em gérmen de trigo, nozes, feijão, espinafre, tomate e acelga -aumenta a eliminação de cálcio pelas fezes. O fitato age da mesma forma. Um exemplo de alimento com essas duas substâncias são os cereais integrais. No entanto, isso não significa que eles devem deixar de ser ingeridos, já que são ricos em fibras necessárias para o bom funcionamento do intestino. "Em casos de pessoas que já tenham doenças nos ossos, uma boa alternativa é ter uma alimentação com bastante frutas, vegetais e legumes, o que garantirá o pH ácido ao estômago - condição necessária para a boa absorção do cálcio", diz Sandra, que justifica: "Quanto maior a ingestão desses alimentos, maiores as chances de você consumir zinco, mineral que equilibra o pH do estômago".  

Chocolate

Além de ter cafeína, o chocolate conta com o ácido oxálico que, como dito anteriormente, aumenta a eliminação de cálcio pelas fezes. "A quantidade de cafeína é a mesma, independente da quantidade de cacau", garante Sandra. Ela também alerta que o chocolate ou achocolatado em pó adicionado ao leite tem o mesmo efeito. Para comer essa delícia com menos culpa, a nutricionista aconselha o consumo de chocolates com maior teor de cacau, pois, apesar de prejudicar a absorção de cálcio, há, ao menos, maior ação antioxidante - o que não acontece com chocolates com menos cacau em sua composição.

Gorduras

Existe um tipo específico de gordura que faz com que o cálcio seja liberado pelas fezes, em vez de ir para os ossos: os ácidos graxos saturados de cadeia longa, encontrados em manteiga e carnes gordurosas. A nutricionista Juliana Stein explica que, ao chegar ao intestino, esse tipo de gordura forma uma substância chamada oxalato, que se liga às moléculas de cálcio, formando um complexo insolúvel. "Esse complexo acaba sendo excretado nas fezes", conta.  

Excesso de ferro

Embora aconteça raramente, é possível que o ferro em excesso faça com que o cálcio não seja absorvido. Isso acontece por causa de uma disputa entre esses dois minerais, como explica a nutricionista Juliana Stein. "Eles são absorvidos pela mesma 'porta' - chamada de glute, que encaminha as substâncias à corrente sanguínea - e competem entre si para serem absorvidos", diz. O cálcio costuma ganhar o páreo, mas perde quando o ferro está em uma quantidade muito maior. No entanto, lembram as nutricionistas Juliana e Sandra, isso é raro de acontecer, já que geralmente as dietas são mais ricas em cálcio do que em ferro.  

Excesso de proteínas

"O organismo gasta muito cálcio para processar a proteína", diz a nutricionista Danielle Moreira, do Rio de Janeiro. Por isso, abusar nas fontes de proteínas pode aumentar a eliminação de cálcio pela urina, dificultando a sua absorção.

Mas como saber se você está passando dos limites na ingestão de proteínas? A nutricionista Juliana Stein explica que uma pessoa que não seja atleta precisa de 0,8 a 1g de proteínas diárias por quilo de seu peso. "Quem passa dessa 1g já tem a chamada dieta hiperproteica", afirma. 

Fonte:Minhavida
 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Risco do Consumo Excessivo do Açúcar.

O grande problema dos alimentos adocicados é que geralmente acabam por estimular a ingestão de grandes volumes de alimentos. Isso não seria problema se as pessoas conseguissem ingerir um bombom, uma bola de sorvete ou um pedaço de pudim.  Geralmente, elas comem muito mais que isso, sempre estimuladas pelo grande prazer que causam esses alimentos. Nunca é a fome o estímulo para ingerir doces e sim a atração e o fascínio pelo prazer adocicado.
Nos últimos quinze anos, o tamanho das porções dos alimentos aumentou  assustadoramente. Servem-se copos que cabem litros  de refrigerantes, baldes de sorvetes e promoções combinadas que, individualizadas, sairiam mais caras, induzindo ao maior consumo. Com as grandes porções desses alimentos, compramos mais calorias por unidade de moeda de qualquer país e acabamos, erroneamente, por achar isso vantajoso. Compramos muito mais do que comeríamos e comemos muito mais do que deveríamos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o açúcar de adição não ultrapasse 10% das calorias de uma refeição. Apesar disso, nos Estados Unidos, as crianças consomem o dobro dessas recomendações. Os refrigerantes são os maiores contribuintes individuais dessa ingestão.   O açúcar, incorporado na maioria dos alimentos industrializados, leva a um consumo expressivamente alto desse ingrediente, causando um aumento das calorias das dietas, com um poder de saciedade muito pequeno. O resultado dessa equação é sempre muito amargo e um dos responsáveis pela epidemia de obesidade e diabetes em todo o mundo, principalmente entre crianças e adolescentes.


Fonte:Comersemculpa

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dormir Bem é Fundamental para Deixar o Corpo Regulado e em Dia.

Entre todos os problemas que podem ser causados pela privação do sono, os distúrbios hormonais estão entre os mais importantes. As pessoas que dormem menos do que o necessário estão dificultando a tarefa do organismo de realizar alguns processos que são fundamentais para o equilíbrio entre todas as funções que o corpo precisa desempenhar para ter saúde.

O crescimento, por exemplo, é especialmente afetado quando o sono é curto ou de má qualidade. É durante o sono que ocorre a maior quantidade de produção do hormônio GH, que é responsável pelo crescimento. Esse pico se dá durante a primeira fase do sono profundo, menos de uma hora após o início do período de descanso. 
Dormir bem é fundamental para deixar o corpo regulado e em dia - Foto: Getty Images
Assim, caso haja problemas nessa fase do sono, como, por exemplo, o despertar devido à apneia do sono ou o ronco estridente, a produção do GH ficará comprometida. Mas esse hormônio não serve apenas para crianças e jovens, pois ele também ajuda a manter a força muscular, causa melhora no desempenho físico e evita o acúmulo de gordura. Assim, os indivíduos mais velhos também sofrem quando há privação do sono.

A leptina, que controla a saciedade do indivíduo, é liberada em grande quantidade durante o sono. Assim, uma pessoa que tem dificuldade para dormir bem ficará mais propensa a se tornar obesa, devido à ausência da saciedade durante o dia e o aumento da ansiedade nas atividades cotidianas. 
A médica e pesquisadora do sono Fernanda Haddad conta que as mulheres têm maior probabilidade de sofrer problemas hormonais em decorrência do sono deficiente, principalmente devido à menopausa, que geralmente começa a apresentar seus sintomas entre 45 e 50 anos.

O perigo das disfunções hormonais em decorrência do sono vem aumentando. A sociedade globalizada e que exige do indivíduo um comprometimento quase integral ao trabalho está fazendo com que muitas pessoas pensem que podem adaptar o corpo a um número cada vez menor de horas de sono.  
Entre as características associadas ao envelhecimento precoce está a ausência de um sono eficaz. Os insones e as pessoas que forçam o despertar de forma antinatural com muita frequência, em horários nos quais o corpo ainda não está preparado, estão diminuindo a sua própria capacidade intelectual, pois os lapsos de atenção de tornam mais longos e corriqueiros. Assim, o fato de exagerar no trabalho e negligenciar o sono tende a piorar o desempenho humano nas tarefas corporativas, em vez de melhorar. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Consumo de Carne Vermelha Traz Benefícios ao Organismo.

Nos últimos 25 anos, milhões de pessoas, inclusive atletas de resistência, foram levados a acreditar que a alimentação ideal deveria ser à base de carboidratos, com pouca gordura e relativamente pouca proteína. Algumas se tornaram vegetarianas, outras passaram a buscar proteínas em alimentos com pouca gordura como clara de ovo, frango, peito de peru e peixes magros. Carne vermelha, jamais! Atletas, em especial, provavelmente se convenceram que consumir um bife era mais perigoso do que usar anabolizante.

Poucos alimentos são mais polêmicos que a carne vermelha. Nas últimas décadas, muitas pessoas passaram a colocar sobre ela toda a culpa de problemas alimentares. Isso levou muitas pessoas a optar por cortá-la totalmente do cardápio. Mas atitudes radicais como essa quase nunca fazem bem ao nosso corpo. Novos estudos mostram que a carne vermelha deve fazer parte de nossa dieta. Aqui vai uma lista de como ela é importante para o nosso corpo:
A carne vermelha contém todos os aminoácidos essenciais ao corpo humano, além de ser ricaem ferro, zinco, e vitaminas do complexo B
-Carne é muito rica em proteínas. Também oferece ótimos teores de fosfato e aminoácidos que não se encontram em proteínas vegetais. Os vegetarianos me desculpem, mas proteína vegetal não basta para aumentar a força e manter boa performance muscular.

- Carne vermelha é rica em mioglobulina, que promove o transporte de oxigênio para as células musculares. Permite exercícios mais intensos, dá maior clareza mental e sensação de bem-estar, pois também atua como antidepressivo.

- Encontra-se na carne ácido linoléico conjugado, conhecido como CLA, que ajuda a perder peso, promove a queima de gordura e ainda aumenta as defesas do corpo contra o câncer.

- Carne é rica em creatina. Este composto nitrogenado ajuda a restaurar ATP (adenosina trifosfato) após o esforço muscular. Sem ATP, bastam algumas repetições de exercícios ou qualquer tipo de atividade muscular para sentir falta de energia.

- O uso de suplementos de creatina tem aumentado muito. Mas para atingir níveis adequados no sangue e nos tecidos seu consumo deve ser de 30 gramas ao dia. Os efeitos colaterais costumam ser diarreia e problemas digestivos. Para alcançar esse teor sem maiores transtornos, sugiro combinar suplementos com o consumo de carne, a melhor fonte de creatina à nossa disposição.

- Carne vermelha é superior a frango e peixe como alimento antidepressivo, devido à alta concentração de fenilalanina que apresenta. Este aminoácido ainda reduz o apetite.

- Como ajuda a manter a glicemia mais estável, o consumo de carne vermelha diminui alterações de humor, compulsão alimentar e ajuda a combater a resistência à insulina. É ótima na prevenção e no tratamento do diabetes.

Ela também contém todos os aminoácidos essenciais ao corpo humano, além de ser rica em ferro, zinco, e vitaminas do complexo B, principalmente a vitamina B12 - indispensável para o funcionamento das células nervosas do corpo humano.

Por isso, a maioria das pessoas que não come nenhum tipo de alimento de origem animal, principalmente a carne vermelha, apresentam carência dessa vitamina em longo prazo se não tomarem suplementos vitamínicos.
Não tire da dieta
Ser vegetariano pode ser uma boa escolha para quem se dá bem com dietas à base de carboidratos. Mas preservar o consumo de proteínas de qualidade é fundamental. Nesse sentido, a carne vermelha é a melhor e a mais segura fonte de proteína ao nosso alcance.

Os peixes, que eram excelentes fontes de proteína, hoje apresentam até feminilização e alteração de código genético, por contato com pesticidas, herbicidas, metais pesados, água contaminada com restos de produtos farmacêuticos, contraceptivos etc. Também apresentam alterações na relação ômega-3 e ômega-6, com aumento significativo do segundo, o que favorece obesidade, diabetes, doença cardiovascular e outros problemas. Nem mesmo a carne de frango, que possui várias qualidades e também deve fazer parte da dieta, substitui a vermelha como fonte de vitaminas e proteínas.
Contraindicações
Mas, como todo o alimento, é preciso ter alguns cuidados na hora de consumir carne vermelha. Ela pode liberar algumas substâncias nocivas à saúde se for cozida em excesso, ou se for de procedência duvidosa (a melhora carne sempre será a que foi tirada de um gado criado em pastagens naturais e orgânicas).

Além disso, pessoas retêm mais ferro do que deveriam, precisam diminuir ou evitar o consumo de carne vermelha, que é rica nesse mineral. Deve tomar o mesmo cuidado quem sofre de câncer de próstata, pois a carne estimula a produção de testosterona, o que pode prejudicar o quadro da doença.

Assim, não se deixe seduzir por estudos mostrando que a carne vermelha é ruim para a saúde e ser vegetariano é bom. A boa alimentação deve obedecer ao tipo de metabolismo do indivíduo, ou seja, com predominância de proteínas, carboidratos, ou uma combinação das duas. Apenas um terço das pessoas se daria bem com uma dieta com pouca ou nenhuma carne. Pense nisso e faça o teste para saber qual dieta é melhor para você.
Fonte:Minhavidauol

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Princípios do Treinamento!

Princípios do Treinamento.
Um sistema orgânico (cardiovascular, musculoesquelético, etc) aumenta a sua capacidade em resposta a uma sobrecarga de treinamento. A adaptação do nosso organismo é uma resposta aos mais variados estímulos que recebe...Assim, existem certos princípios de treinamento que servem como regra para qualquer modalidade esportiva ou grau de condicionamento físico. Vamos a eles:
Princípio da Sobrecarga:
Este princípio estabelece que para se ter uma melhora no desempenho deve-se trabalhar numa carga acima da que vinha sendo feita. Este aumento de carga proporciona uma adaptação fisiológica que permitirá que o organismo venha suportar cargas maiores. Uma implicação do principio da sobrecarga é que a adaptação ao treinamento só irá ocorrer se houver uma super-compensação, ou seja, uma recuperação. Esta recuperação permite que o organismo "absorva" o treinamento e sofra uma adaptação. Portanto o segredo da melhora do desempenho não esta no quanto você consegue treinar e sim em quanta carga de treino você consegue recuperar.
Princípio da Especifidade:
Este princípio se baseia na especifidade do exercício, ou seja exercícios diferentes proporcionam adaptações diferentes. A especifidade pode ser analisada em relação a modalidade esportiva, onde adaptações fisiológicas geradas na pela natação são diferentes das adaptações fisiológicas geradas pela corrida, como também pelo tipo de treinamento. Por exemplo, um treinamento que seja predominantemente aeróbico proporcionará adaptações fisiológicas específicas deste trabalho, assim como a facilitação do transporte e utilização de oxigênio muscular, e não adaptações específicas do metabolismo anaeróbico.
Portanto os programas de treinamento devem se preocupar com a especifidade utilizando não apenas os grupos musculares engajados durante a competição, mas também os sistemas energéticos que proverão ATP. Por exemplo o treinamento específico para uma maratonista deve envolver corridas longas e em ritmo lento nas quais virtualmente toda a ATP necessária para os músculos em atividades seja oriundo do metabolismo aeróbico. Já o treinamento de um corredor de curta distância deve incluir corridas em alta velocidade.

Princípio da Individualidade:
O princípio da individualidade considera que a resposta à mesma carga de de treinamento difere de um indivíduo para outro. por este motivo, os benefícios do treinamento são otimizados quando um programa é planejado de acordo com as necessidades individuais.
Princípio da Reversibilidade:
Este princípio diz que os benefícios do treinamento são reversíveis. Isto quer dizer que após um período sem treinar, todas as adaptações geradas pelo treinamento se revertem, voltando as condições anteriores de treinamento. Por exemplo, a perda da capacidade aeróbica cai em média 1% ao dia sem a realização dos treinos. Estudos demonstram que nas duas semanas que sucedem a interrupção do treinamento podem ocorrer reduções significativas no VO2 máximo. Um grupo de estudos demonstrou que um grupo de atletas, após 20 dias sem exercícios físicos apresentaram uma diminuição de de 25% do VO2 máximo e da potência máxima. Essas reduções importantes na capacidade de trabalhosão resultantes da inatividade e claramente  demonstram a reversibilidade.

Fonte:NoticiasUol-BemEstar

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Substância Presente no Chocolate Amargo Melhora Capacidade Aeróbia!

Imagine comer um bom chocolate em vez de sair para correr e ainda melhorar o fôlego. Pois um estudo conjunto de três universidades americanas e uma mexicana, publicado no "Journal of Physiology", comprovou que o consumo diário de pequenas doses chocolate amargo aumenta a capacidade aeróbia mais do que exercícios em esteira.

Os ratos que foram suplementados com uma substância antioxidante presente no chocolate - um tipo de flavonoide chamado epicatechin -  tiveram um aumento na capacidade aeróbia superior ao apresentado pelos ratos que fizeram exercícios em esteira por 15 dias. Mas os melhores resultados ocorreram nos ratos que se exercitaram e tomaram o suplemento de epicatechin.

O suplemento do flavonoide provocou aumento da densidade de capilares nos músculos, que levam sangue para que as células consigam manter o exercício. A suplementação não aumentou a força e o tamanho dos músculos, mas deixou eles mais resistentes à fadiga. A capacidade cardíaca também foi melhor nos ratos tratados com o suplemento e eles apresentaram melhores resultados na esteira. Além disso, o número de mitocôndrias nos músculos das pernas e do coração aumentou, melhorando a capacidade do músculo de utilizar o oxigênio para trabalhar.

Estas alterações não melhoram apenas a performance nos exercícios aeróbios, mas também estão ligadas à diminuição do risco de doenças cardiovasculares e metabólicas. O flavonoide epicatechin pode ser encontrado em qualquer chocolate, mas em quantidades muito pequenas e com muita gordura, o que diminui os benefícios. Já no chocolate amargo - alta concentração de cacau - ele pode ser encontrado em maior quantidade e associado a uma menor quantidade de gordura, trazendo mais benefícios para a saúde.

Segundo os autores do estudo, estas descobertas podem auxiliar na elaboração de tratamentos para pessoas com problemas de fadiga muscular.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Treino Musculação e Lutas no Mesmo Dia, O Que Fazer Com a Dieta e Suplementação?

É cada vez mais comum encontrarmos praticantes de luta que complementam seus treinos com musculação visando otimizar a performance; e também praticantes de musculação que complementam seus treinos com luta, devido ao prazer que estas atividades proporcionam e/ou visando aumentar o gasto energético.

Algumas pessoas possuem a condição de intercalarem um treino de luta com um treino de musculação, evitando a prática das duas modalidades no mesmo dia, mas em muitos casos, principalmente em se tratando de atletas competitivos, acaba sendo inevitável a realização das duas atividades no mesmo dia.

Sem dúvida, nessas condições, o processo recuperativo é de extrema importância, sendo que a nutrição exerce papel fundamental neste aspecto. A periodização logicamente é fundamental, sendo que quando temos um intervalo de pelo menos 6 horas entre a atividade acessória e a atividade principal (que variará de acordo com cada indivíduo e seus objetivos), o processo é facilitado, mas muitas vezes temos que trabalhar de acordo com a disponibilidade de horário do indivíduo.

Algumas considerações gerais devem ser respeitadas na dieta, como por exemplo, garantir um ótimo aporte de nutrientes antioxidantes (vitamina C, vitamina E, selênio, bioflavonóides, ácido alpha-lipóico, etc); uma adequada alimentação/suplementação pré e pós treino; além de manter uma alimentação adequada ao longo do dia, respeitando um fracionamento adequado entre as refeições.
No dia a dia de prática clínica trabalhando constantemente com pessoas nessas condições, sempre observo algumas dúvidas similares entre os atletas/esportistas, as quais tentaremos elucidar neste artigo com algumas dicas.

1º treino no período da manhã e 2º treino no período da tarde
Essa seria uma ótima configuração, especialmente se os dois treinos mantiverem um espaço temporal de 6 horas entre eles. Desta forma, conseguiríamos 1 ou 2 refeições antes do 1º treino e outras 2 ou 3 refeições entre os treinos. A suplementação sugerida seria aquela específica para as atividades.
* Exemplo qualitativo de suplementação para um indivíduo não atleta com treinamento de intensidade moderada
Primeiro treino (musculação com duração de 40 minutos)
Logo antes: Maltodextrina + whey protein com água
Durante o treino: apenas água
Imediatamente após o treino: whey protein + dextrose + creatina com água
Segundo treino (luta com duração de 90 minutos)
Logo antes: repositor energético rico em eletrólitos com água
Durante o treino: respositor energético rico em eletrólitos com água
Imediatamente após o treino: repositor energético rico em eletrólitos + whey protein com água

1º treino logo cedo e 2º treino no fim da noite
Nesse caso, o atleta deveria se preocupar com a ingestão de carboidratos logo depois do treino da noite (além da suplementação pós-treino), visando não acordar com as reservas de glicogênio totalmente depletadas. Antes do treino logo pela manhã, deve-se objetivar uma alimentação rica em carboidratos e proteínas de rápida absorção. O uso de maltodextrina (em atividades com duração inferior a 1 hora); ou um repositor energético rico em eletrólitos (em atividades com duração superior a 1 hora) seria recomendado neste 1º treino. Após os 2 treinos, a suplementação (no mínimo) com proteína e carboidrato de rápida absorção (whey protein e dextrose) teria grande auxílio no processo recuperativo. Lembrando que esses suplementos sempre deveriam ser dissolvidos em água visando acelerar a velocidade de absorção.

* Exemplo qualitativo de suplementação para um indivíduo atleta com treinamento de intensidade elevada

Primeiro treino (luta com duração de 120 minutos)
30 minutos antes: arginina AKG
Logo antes: repositor energético rico em eletrólitos BCAAS com água
Durante o treino: repositor energético rico em eletrólitos com água
Imediatamente após o treino: whey protein + repositor energético rico em eletrólitos + BCAAS + creatina + glutamina com água

Segundo treino (musculação com duração de 50 minutos)
30 minutos antes: arginina AKG
Logo antes: maltodextrina + whey protein + BCAAS com água
Durante o treino: somente água
Imediatamente após o treino: dextrose + whey protein + glutamina + BCAAS + creatina com água

Os 2 treinos em sequência

Esta é a configuração mais comum para aqueles indivíduos que não possuem a disponibilidade de tempo para irem até a academia duas vezes no mesmo dia. Neste caso, a nutrição exerce papel fundamental para garantir a performance, principalmente na segunda atividade. Novamente, a suplementação alimentar é de grande valia, pois precisamos fornecer nutrientes sem proporcionar um retardo no processo digestivo, o que atrapalharia em grande magnitude a performance. Já antes do primeiro treino, recomendaria o uso de algum repositor energético rico em eletrólitos (considerando que o tempo total em atividade física será superior a 1 hora). Entre as atividades, uma suplementação novamente com um repositor energético rico em eletrólitos, associado com uma proteína de rápida absorção (whey protein) é uma ótima ideia visando manter os níveis de glicogênio e evitar o catabolismo e queda na performance. No término do segundo treinamento, uma suplementação imediatamente após com proteína de rápida absorção (whey protein) associada de carboidratos de rápida absorção (dextrose) se faz necessária visando otimizar o processo recuperativo, pensando inclusive já no treinamento do dia seguinte.

* Exemplo qualitativo de suplementação para um indivíduo não atleta com treinamento de intensidade moderada
Primeiro treino (luta com duração de 60 minutos) seguido pelo segundo treino (musculação com duração de 40 minutos)
Logo antes do 1º treino: repositor energético rico em eletrólitos + BCAAS com água
Durante o 1º treino: repositor energético rico em eletrólitos com água
Entre os treinos: respositor energético rico em eletrólitos + whey protein + BCAAS com água
Durante o 2º treino: somente água
Imediatamente após o 2º treino: whey protein + dextrose + creatina + glutamina + BCAAS com água

Vale lembrar que assim como em qualquer outro aspecto, a individualidade biológica deve ser considerada. Os exemplos acima expostos servem apenas como uma direção e não devem ser vistos como uma prescrição. Não existe receita ou regra que se aplique para todos! Um programa nutricional totalmente direcionado para as necessidades de cada indivíduo e seu respectivo treinamento deve sempre ser elaborado pelo seu nutricionista esportivo.

Nutricionista Rodolfo Peres